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Na última sexta-feira (22/03), atos contra a “reforma” da previdência ocorreram em múltiplas cidades do país, revelando uma profunda oposição da população aos ataques dos golpistas. A crise é tão intensa que a própria direita golpista está tendo dificuldade em se unificar em torno do projeto.

Existe uma divisão interna na burguesia, entre os setores abertamente pró-imperialistas e os mais diversos grupos que representam os interesses das classes dominantes brasileiras. Com a crise deflagrada pelo golpe de 2016, os enfrentamentos entre os diversos setores da burguesia se acirrou.

Isso, ficou expresso na recente prisão de Michel Temer, representante de um importante setor da burguesia, junto a Eduardo Cunha (preso anteriormente) e os políticos do chamado “centrão”. Além disso, o presidente da câmara de deputados, Rodrigo Maia, declarou guerra à operação norte-americana Lava Jato.

A operação Lava Jato está procurando reformular a política brasileira aos moldes do imperialismo norte-americano, o que está preocupando setores da burguesia nacional brasileira. Trata-se de uma disputa pela dominação política do Brasil, país de importância primordial para a América Latina e o mundo.

A reforma da previdência tem uma importância primordial para o regime golpista. Uma das principais medidas da direita é justamente o roubo da aposentadoria dos trabalhadores para aumentar o lucro dos banqueiros. A função de Bolsonaro no governo era essa. Porém, com a crise do bloco golpista, e portanto, também do governo, como vem sendo demonstrado pelos acontecimentos, a burguesia está tendo dificuldade de levar adiante a reforma.

Diante da crise, a tendência é a mobilização popular, como foi revelado no carnaval, em que todo o povo brasileiro saiu às ruas contra o governo Bolsonaro e o regime golpista, em defesa de um preso político da Lava Jato, Lula. A esquerda portanto deve aproveitar este momento para organizar a luta contra Bolsonaro e todos os golpistas.

Os atos que ocorreram contra a “reforma” da previdência na sexta-feira (22/03) demonstram uma profunda oposição à política central do governo. Dezenas de milhares de pessoas em todo país foram às ruas para se contrapor ao roubo descarado da aposentadoria. A tendência de luta contra a extrema-direita está explícita.

Na última pesquisa do Ibope (que já é falsificada a favor do governo), Bolsonaro aparece com uma diminuição da aprovação, o que revela que até mesmo os golpistas e falsificadores da imprensa burguesa estão tendo dificuldades para mentir em favor da direita.

Ao contrário do que pensam muitos setores da esquerda, o regime golpista não está forte. Muito pelo contrário, está em crise total. E a população está se radicalizando. É isso que foi demonstrado pelos atos contra a reforma da previdência e pelo carnaval. É hora de impulsionar e intensificar o movimento pela derrubada do governo ilegítimo que só está no poder porque Lula, o candidato da maioria do povo, foi impedido de participar. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!