Eduardo Cunha diz que Bolsonaro foi o primeiro a pedir impeachment de Dilma: Rejeitei e ele recorreu
Eduardo Cunha diz que Jair Bolsonaro foi o primeiro a pedir o impeachment da ex-Presidenta Dilma Rousseff: “Rejeitei e ele recorreu”. Agora é a vez dele!!!
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Em novos detalhes de seu livro, que será lançado em abril, Cunha revela ainda que golpe contra Dilma Rousseff foi tramado por ele e os tucanos Carlos Sampario e Bruno Araújo no apartamento de Rodrigo Maia, no RioPor Plinio Teodoro22 jan 2021 – 07:22
Preso pela Lava Jato, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (Sem partido, ex-MDB) relata em seu livro, que será lançado em abril pela editora Matrix, que o primeiro pedido de impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) partiu do então deputado Jair Bolsonaro (Sem partido), que hoje ocupa a cadeira presidencial e se vê ameaçado por mais de 60 processos que pedem seu impedimento do cargo.
“O primeiro pedido de impeachment coube ao então deputado (…), em função das denúncias de corrupção na Petrobras. Eu rejeitei o seu pedido. De todos os pedidos por mim rejeitados, Bolsonaro foi o único que recorreu”, conta, segundo reportagem da revista Veja sobre o livro, que tem o nome de Tchau Querida, o Diário do Impeachment.
Cunha ainda conta na obra, que tem 740 páginas, que o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que hoje disputa a presidência da Câmara – cargo em que o ex-parlamentar ocupava à época do golpe contra Dilma -, articulou contra a presidenta. Baleia hoje é candidato de Rodrigo Maia (DEM) e conta com o apoio do PT na disputa contra Arthur Lira, candidato de Jair Bolsonaro, ao comando da casa.
Segundo o ex-deputado, o impeachment foi articulado no apartamento de Maia no Rio de Janeiro que contou com a presença dele próprio, além de Carlos Sampaio, à época líder do PSDB na Casa, e o também tucano Bruno Araújo, o atual presidente nacional da legenda.
Como já revelado, a trama teve como personagem principal o vice, Michel Temer (MDB-SP), que, segundo Cunha, “simplesmente quis e disputou a Presidência de forma indireta”. “Foi, sim, o militante mais atuante. Sem ele, não teria havido impeachment”.
2′ Eduardo Cunha e Bolsonaro recebendo caravana do MBL contra a “corrupção” (Arquivo/MBL)
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