Alberto Fraga, que poderia ser beneficiado com possível volta da pasta da Segurança, desvincula medidas do ministro com a redução dos índices de criminalidade
Sergio Moro: Alberto Fraga minimizou a atuação do ministro à frente da pasta da Justiça e Segurança Pública (André Coelho/Reuters)
São Paulo — Cotado para assumir o Ministério da Segurança Pública que o presidente Jair Bolsonaro cogita recriar, o ex-deputado federal Alberto Fraga (DEM-RJ) se diz lisonjeado com a ideia, mas nega ter conversado recentemente com o presidente sobre o assunto. Fraga defendeu o desmembramento do ministério de Sergio Moro – hoje Justiça e Segurança Pública – para dar maior priorização à pauta da segurança e desvinculou as ações tomadas pelo ex-juiz da Lava-Jato na redução dos índices de criminalidade em 2019.
Questionado sobre se aceitaria o cargo caso Bolsonaro o convidasse, Fraga disse “não fazer a menor ideia”, e que teria de conversar com o presidente antes. O ex-deputado aproveitou para cutucar Moro quando respondeu sobre por que acha que seu nome foi cogitado para a pasta.
— Eu sou autor de 15 projetos de lei em relação à segurança pública, sempre trabalhei na comissão da segurança. Sou coronel da Polícia Militar da reserva e não sou o dono da verdade. Vou vivendo e aprendendo coisas novas no dia a dia. Como é que alguém vem e intitula alguém que é juiz como o bambambam? Não, isso está errado.
Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira que estuda a recriação da pasta, como havia prometido na quarta-feira para secretários estaduais da área. Ele admitiu que Sergio Moro “deve ser” contrário à ideia, já que veria seu “superministério” separado em dois ministérios, o da Justiça, no qual o ex-juiz permaneceria, e o da Segurança Pública.
Fraga minimizou a atuação de Moro à frente da pasta.
— Quero que você me aponte qual foi a medida que ele (Moro) adotou (para a redução da criminalidade) — disse Fraga, antes de listar duas medidas do Ministério da Justiça e Segurança Pública que, segundo ele, não tiveram relação direta com a queda dos crimes no país.
O ex-deputado afirmou em seguida que Moro foi “obrigado, por ordem da Justiça”, a não contingenciar o Fundo Nacional de Segurança Pública, decisão com a qual Fraga concordou e definiu como “importante”. A segunda medida foi isolar os líderes de facções criminosas, ação que ele declarou “não ter nada a ver” com a redução dos homicídios nas cidades.
Por Agência O Globo
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