A reação dos bancos é porque a medida que limita o valor da dívida vai diminuir o faturamento das instituições financeiras
A Federação Brasileira de Bancos, a Febraban, afirma que a medida do Conselho Monetário Nacional (CMN) de regulamentar o teto de juros de 100% ao ano no rotativo do cartão de crédito é uma solução temporária e não resolve a “causa-raiz” do problema. Declarou que os juros vão continuar em patamar elevado, prejudicando o comércio e aqueles que mais precisam de crédito para consumir.
Na última quinta-feira (21), o ministro da Fazenda Fernando Haddad anunciou que os juros do rotativo do cartão de crédito serão limitados a um valor equivalente a 100% da dívida. Por exemplo, se o débito for de R$ 100, o valor corrigido com as taxas não pode passar de R$ 200.
Segundo a federação, as causas dos altos juros do rotativo não foram estruturalmente solucionadas, o que impacta diretamente os consumidores que precisam dessa linha de crédito.
“Passada essa 1ª fase de implementação da lei do rotativo, a Febraban prosseguirá nos debates com a sociedade, legisladores e reguladores, buscando soluções para o reequilíbrio do principal instrumento de financiamento do consumo no Brasil, com maior transparência e uma efetiva e sustentável redução dos juros que beneficie especialmente a população de renda mais baixa”, diz a entidade.
A reação dos bancos é porque a medida que limita o valor da dívida vai diminuir o faturamento das instituições financeiras.
Em outubro, a taxa média do rotativo do cartão estava em 431,6% ao ano. Já o juro parcelado do cartão estava em 195,6% ao ano.
Com informações do Brasil 247
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.