Segundo dados da SSP-DF, os casos de furto de celulares já são mais de 2% maiores do que todas as ocorrências do tipo de 2022
Entre janeiro e novembro deste ano, o Distrito Federal registrou 14, 3 mil ocorrências de furto de aparelhos celulares. O número já é maior do que os 13.983 casos de 2022.
Os dados são da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) e relacionados apenas aos casos de furto, ou seja, quando não há emprego de violência na ação dos criminosos.
Os furtos de celulares têm chamado a atenção em todo o país. De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em julho, o Brasil teve um aumento de 16,6% nos furtos e roubos de celulares no período de um ano, saindo de 853 mil casos, em 2021, para 999,2 mil ocorrências no ano passado. A média é de 114 aparelhos roubados por hora no país.
Os estados da Bahia e do Rio de Janeiro lideram a alta de furtos e roubos a celulares.
O que fazer em caso de furto
Em relação aos furtos, a SSP/DF ressalta a importância do registro de ocorrências dos casos ocorridos. A pasta afirma que, com os dados, é possível subsidiar a elaboração de estudos e manchas criminais que indicam dias, horários e locais de maior incidência de cada crime, entre outras informações relevantes para o processo de investigação.
“Esses levantamentos são utilizados na elaboração de estratégias para o policiamento ostensivo da Polícia Militar do DF (PMDF), bem como para a identificação e desarticulação de possíveis grupos especializados por parte da Polícia Civil do DF (PCDF)”, completa a pasta.
O registro de ocorrência pode ser feito em delegacias localizadas nas regiões administrativas e também por meio da Delegacia Eletrônica.
Aplicativo
Nesta semana, a fim tentar diminuir o número dessas ocorrências, o Governo Federal lançou o aplicativo Celular Seguro. O sistema tem como objetivo bloquear aparelhos furtados ou roubados de forma mais rápida e segura.
O usuário deverá acessar a loja de aplicativos do seu dispositivo (Google Play ou App Store) e instalar o app Celular Seguro. Na plataforma, o cidadão terá que realizar o seu cadastro por meio do sistema gov.br (o mesmo usado para declarar Imposto de Renda, por exemplo), em que ele irá inserir os dados do celular que deseja proteger e uma pessoa de confiança.
Caso o usuário seja furtado ou roubado, ele precisará acionar a plataforma por um computador ou por meio da pessoa de confiança identificada no aplicativo. Depois desses passos, o celular será bloqueado, segundo o governo.
Além disso, a PCDF elenca uma série de orientações para evitar furtos e roubos.
Orientações da PCDF para evitar roubos e furtos:
- Evite andar com o aparelho à mostra em ruas de grande movimento e em transportes públicos;
- Procure carregar o celular dentro da bolsa ou mochila e em modo silencioso;
- Não deixe o celular à mostra no carro;
- Cuidado ao usar o celular em automóveis com o vidro aberto. Um motociclista ou pedestre podem facilmente agarrar seu aparelho e se afastarem.
- As mulheres não devem deixar as bolsas abertas, principalmente em transporte público.
- Jamais deixe o aparelho sobre a mesa ou balcões em restaurantes, cafeterias e casas noturnas;
- Tenha cuidado ao atender chamadas telefônicas em vias públicas. Se precisar atender, entre em estabelecimento comercial e converse com tranquilidade e segurança;
- Celulares maiores não devem ficar nos bolsos da calça. O volume do aparelho pode chamar a atenção de ladrões.
- É comum que pessoas tenham em casa celulares antigos e mais baratos.
- Quando for a lugares com risco de assaltos ou mesmo de perda, procure utilizar esses aparelhos;
- Fique atento nas ruas. Andar distraído fará de você um alvo fácil.
Com informações do Metrópoles
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