Coronel que atuou no Carandiru desiste de cargo no Ministério da Justiça
O coronel da PM de São Paulo Nivaldo César Restivo recusou o convite do futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, para integrar a equipe da pasta. O anúncio de que Restivo comandaria a Secretaria Nacional de Políticas Penais gerou fortes críticas, já que o policial participou da operação de varredura no complexo penitenciário do Carandiru, logo após 111 presos serem mortos, em 1992.
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Em nota emitida na tarde desta sexta-feira (23), obtida pelo repórter Marcelo Auler, enviado do 247 a Brasília, Restivo informou que não aceitará o convite por conta de “questões familiares de natureza pessoal”. Leia abaixo:Playvolume
‘Hoje, 23, conversei com o Ministro Flávio Dino.
Agradeci exaustivamente o honroso convite para fazer parte de sua equipe.
Em que pese a motivação e o entusiasmo para contribuir, precisei considerar circunstâncias capazes de interferir na boa gestão.
A principal delas é a impossibilidade de conciliar a necessidade da dedicação exclusiva ao importante trabalho de fomento das Políticas Penais, com o acompanhamento de questões familiares de natureza pessoal.
Assim, reitero meus agradecimentos ao Ministro Flávio, na certeza de que seu preparado conduzirá ao êxito da imprescindível missão que se avizinha.
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