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Partido do presidente Jair Bolsonaro anunciou que auditoria aconteceu apenas do segundo turno e deve manter pedido ao TSE para a anulação das urnas antigas

 (crédito:  AFP)

(crédito: AFP)

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, disse, nesta quarta-feira (23/11), que o partido deve manter o pedido de anulação apenas das urnas de fabricação anterior ao ano de 2020, o que equivale a 60% dos equipamentos usados na eleição. Costa Neto apontou que o interesse do partido não é pela anulação das eleições, mas “apenas” das 279 mil urnas anteriores ao modelo de 2020. Segundo o presidente do PL, a auditoria contratada pelo partido apurou as supostas falhas apenas durante o trabalho realizado no segundo turn

O partido não cogita anular a eleição. “Como essa questão pode ser inicialmente resolvida do ponto de vista do segundo turno das eleições”, um novo processo eleitoral envolveria “milhões” de pessoas, o que não seria viável, segundo Costa Neto. O presidente do PL deixou claro que o interesse é a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

“Nós não discutimos a eleição, estamos discutindo a história do Brasil”, afirmou. “Em todas as urnas novas dá uma vitória de mais de um milhão de votos ao presidente Jair Bolsonaro”, disse, e continuou: “Se isso for uma mancha na nossa democracia nós temos que resolver isso agora”.

Questionado durante a coletiva quanto às auditorias internacionais e das Forças Armadas, Costa Neto afirmou que a fiscalização internacional não foi tão detalhada quanto o estudo contratado pelo PL, mas não comentou sobre a auditoria realizada pelos militares, que também não apontou indício de fraude.

Atos antidemocráticos

Sobre os atos antidemocráticos promovidos por pessoas que discordam do resultado da eleição para presidente, Costa Neto as classificou como abusos, em especial as que ocorrem no Mato Grosso, de grupos “criminosos oportunistas” que querem “atacar o agronegócio e fazendeiros da região”. “Existe um abuso muito grande no Mato Grosso, principalmente de alguns segmentos explorando esse evento para fazer movimento contra os fazendeiros”. E completou: “É gente que mexe com carga roubada. Isso tem que ser encerrado, nós temos que lutar e usar a força contra isso”.

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