Na quinta-feira passada(22), Kamala Harris, ao aceitar oficialmente a nomeação de seu partido como candidata à Presidência dos Estados Unidos, destacou a importância de superar a “amargura e o cinismo” que, segundo ela, são representados por Donald Trump. Harris, na ocasião, também defendeu o direito das mulheres e foi aplaudida ao fazer aceno aos palestinos.
Em seu discurso na convenção democrata, ela afirmou que Trump “não é uma pessoa séria” e criticou sua postura diante dos autocratas, dizendo que ele não os responsabilizaria porque “ele mesmo quer ser um autocrata”.
“Nós somos os herdeiros da maior democracia da história do planeta. Em nome dos nossos filhos e netos, e de todos que se sacrificaram pela nossa liberdade, nós devemos estar a altura desse momento”, disse.
“É nossa vez de fazer o que gerações antes de nós fizeram: guiaram por otimismo e fé para lutar por esse país que amamos, pelos ideais que nós acreditamos, a grande responsabilidade que vem com o maior privilégio do mundo: o privilégio e orgulho de ser americano”.
Durante o discurso, Kamala também enfatizou sua luta pela classe média americana e pelas liberdades individuais, temas centrais de sua campanha. Ela relembrou sua trajetória como procuradora e o compromisso em combater injustiças, destacando que sua presidência terá como foco expandir a classe média e criar oportunidades para todos.
Na ocasião, a candidata ainda aproveitou o momento para agradecer o apoio de figuras influentes do partido, como Joe Biden, e mencionar a importância da união nacional.
Kamala também abordou questões como a economia, imigração e direitos reprodutivos, destacando os riscos que a gestão de Trump representa para essas áreas. Ela criticou as políticas do adversário e prometeu mudanças significativas caso seja eleita, incluindo a criação de uma “economia da oportunidade” que beneficie todos os americanos.
Outro ponto das falas da candidata foi quando ela tentou se equilibrar entre dois grupos de eleitores importantes para os democratas – os judeus e os árabes-americanos.
“O presidente Biden e eu estamos trabalhando para acabar com esta guerra de modo que Israel esteja seguro, os reféns sejam libertados, o sofrimento em Gaza acabe e o povo palestino possa realizar seu direito à dignidade. Segurança. Liberdade. E autodeterminação“, afirmou.
A ex-promotora também falou sobre atuação na defesa das mulheres. A candidata relembrou uma amiga do ensino médio, Wanda, que foi vítima de abuso sexual. Kamala contou que a convidou para morar com ela. “Essa é uma das razões pelas quais me tornei promotora. Para proteger pessoas como Wanda. Acho que todos têm o direito à segurança, dignidade e justiça.” A defesa dos direitos das mulheres, especialmente os reprodutivos, é um dos pilares centrais da campanha de Kamala.
A democrata criticou Trump e seus aliados, afirmando que eles se orgulham de terem eliminado liberdades e direitos das mulheres, como o acesso ao aborto e ao uso de contraceptivos. “Donald Trump escolheu pessoalmente membros da Suprema Corte dos Estados Unidos para tirar os direitos reprodutivos”, declarou. “É preciso perguntar por que exatamente eles não confiam nas mulheres? Bem, nós confiamos nas mulheres.”
Kamala prometeu que, se o Congresso aprovar, sancionará uma lei para restaurar os direitos reprodutivos das mulheres.
“Acredito que a América não poderá ser próspera a menos que os americanos sejam totalmente capazes de tomar decisões sobre suas próprias vidas, especialmente em questões do coração e do lar”, disse.
Encerrando seu discurso, Harris enfatizou a importância de escolher o futuro nas próximas eleições. Ela pediu ao público que vote com otimismo e determinação para garantir um país mais justo e próspero: “Estamos numa luta pelo futuro dos EUA”.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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