O juiz dos sonhos de Bolsonaro se vê dia após dia deixado a sós com seus projetos, que poucos congressistas, muitos deles ainda enrolados com a Lava Jato, têm interesse em aprovar
Ainda não acabou a história do mítico juiz Sergio Moro, que com a operação Lava Jato criou um terremoto dentro e fora do Brasil, levando à prisão desde ex-presidentes da República, como o popular Lula da Silva, a empresários milionários, como Marcelo Odebrecht. De repente, o juiz deu o salto para a política, aceitando o Ministério da Justiça no governo de extrema direita de Jair Bolsonaro.
As novas conversas publicadas no domingo passado pelo The Intercept dão a entender que até o fiel escudeiro de Moro, o procurador-chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, e outros colegas seus ainda não entendem por que Moro deixou o cargo que o tornara mundialmente célebre para ir ser ministro da Justiça de Bolsonaro. Ainda mais em se tratando de um personagem tão discutido por suas declarações a favor da tortura e da ditadura, que mal suporta os diferentes e considera que os direitos humanos servem só para beneficiar os bandidos. Para ele, o importante são os “humanos direitos”. E nega que haja fome no Brasil.
Por Juan Arias
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