Segundo os dados mais recentes, de maio, o desemprego no Brasil atinge mais de 13 milhões de pessoas oficialmente, uma taxa de 12,3%. Além disso, o número de trabalhadores desempregados, subutilizados e “desalentados” – ou seja, que desistiram de procurar emprego – ultrapassam o total de 28,5 milhões, o maior da história desde o início da pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2012. Nos próximos dias será divulgado o balanço de junho.
Além disso, há milhões de trabalhadores, trabalhando sem carteira assinada, sem direitos trabalhistas.
Mesmo em tais condições, o índice de cobertura do seguro-desemprego é muito baixo e vem despencando nos anos do golpe. Os dados são do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG). Em 2015, quando a taxa de desemprego estava em 9,6% (10 milhões de brasileiros), foram 7,8% os que fizeram uso do seguro-desemprego, enquanto que, em 2018, quando a pesquisa foi feita, havia 12,2 milhões de desempregados e apenas 4,8% tiveram acesso ao benefício.
O desemprego é uma das maiores aflições que podem atingir um trabalhador. Além impedir que ele garanta o sustento mínimo necessário para ele próprio e sua família (como comida, remédios, aluguel, roupas etc.), faz com que o trabalhador se desprenda do conjunto de sua classe, fique fora da luta diária dentro do seu local de trabalho e desfalque a organização de sua categoria para conquistar os direitos da classe trabalhadora.
O governo ilegítimo do fascista Jair Bolsonaro e seus aliados golpistas nos níveis estadual e municipal tem aprofundado essa mazela contra os trabalhadores, ao extinguir cargos no funcionalismo público, impor o congelamento de concursos públicos, privatizar empresas estatais (que, sob o controle dos capitalistas, têm seu quadro de funcionários reduzido), implementar uma reforma trabalhista que rasga e joga ao fogo a CLT, dentro do quadro da destruição da economia nacional e de todos os direitos fundamentais da população.
O Partido da Causa Operária (PCO) tem um programa muito claro para combater o desemprego:
A adoção de um plano de emergência de combate ao desemprego sob o controle das organizações operárias – os capitalistas, que criaram a crise, que paguem por ela -, estabilidade no emprego para todos os trabalhadores, escala móvel das horas de trabalho (redução das jornadas para 35 horas semanais, sem redução dos salários), salário desemprego igual ao dos trabalhadores da ativa; por um plano nacional de obras públicas sob o controle dos trabalhadores e das suas organizações de luta.
Assim, haverá mais trabalhadores com emprego e menos serviço para cada trabalhador, podendo este utilizar essas horas para outras atividades, como as de lazer. E mais trabalhadores nos diversos ramos, especialmente na indústria, aumenta a organização e o poder da classe trabalhadora como um todo, levando a classe operária a elevar seu nível tanto quantitativo como qualitativo, melhorando suas condições para lutar por maiores reivindicações em um combate mais acirrado contra os patrões e seus governos capachos, como é o de Bolsonaro.
Contra o desemprego, reduzir já a jornada de trabalho para 35 horas!
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