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O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) relatou em entrevista à CNN no início da tarde desta quarta-feira (23) que informou Jair Bolsonaro pessoalmente sobre a suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

O parlamentar disse ter enviado inicialmente uma mensagem a um “adjunto” de Bolsonaro informando a pressão incomum que seu irmão, o servidor da pasta Luis Ricardo Miranda, estaria sofrendo para fechar um contrato suspeito da compra das vacinas.Os dois irão depor na CPI da Covid na sexta-feira (25).

No mesmo dia – 20 de março, um sábado – o assessor de Bolsonaro propôs um encontro pessoalmente entre eles e Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, por volta de 16h. O parlamentar compareceu à residência oficial da Presidência acompanhado do irmão e da esposa e comunicou o chefe do Planalto sobre os detalhes do episódio.

O deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) relatou em entrevista à CNN no início da tarde desta quarta-feira (23) que informou Jair Bolsonaro pessoalmente sobre a suspeita de corrupção no contrato de compra da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

O parlamentar disse ter enviado inicialmente uma mensagem a um “adjunto” de Bolsonaro informando a pressão incomum que seu irmão, o servidor da pasta Luis Ricardo Miranda, estaria sofrendo para fechar um contrato suspeito da compra das vacinas. Os dois irão depor na CPI da Covid na sexta-feira (25).

No mesmo dia – 20 de março, um sábado – o assessor de Bolsonaro propôs um encontro pessoalmente entre eles e Jair Bolsonaro no Palácio da Alvorada, por volta de 16h. O parlamentar compareceu à residência oficial da Presidência acompanhado do irmão e da esposa e comunicou o chefe do Planalto sobre os detalhes do episódio.

Vacinas prestes a vencer

No dia 24 de março, portanto três dias após a conversa com Bolsonaro, Luis Miranda relatou ter enviado ao assessor uma “informação bastante complicada”. “Além de tudo, as vacinas ainda estavam, segundo o documento que foi encaminhado ao meu irmão, em prazo de vencimento. Venceriam entre abril e maio. Ou seja, a importação, a distribuição e a vacinação da população seria praticamente impossível. Teria que fazer uma mágica”.

“Então eu mandei uma mensagem na quarta-feira dizendo ‘olha, os caras ainda estão mandando vacinas que vencem em abril e maio. E não tive mais resposta sobre o caso, não sei dizer qual foi dado o prosseguimento, não tive mais contato. Eu até encontrei o presidente recentemente num evento que eu fui convidado. Falei ‘presidente, preciso falar com o senhor’. E ele me mandou entrar em contato com o chefe de gabinete dele. Eu falo que é urgente, mas nunca mais consegui falar nem com ele nem com nenhum assessor dele sobre o tema. E eu só estou aqui hoje porque estouraram o áudio do meu irmão no MPF”.

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