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As novas mensagens divulgadas pelo The Intercept sugerem que a procuradora Laura Tessler foi afastada do julgamento de Lula após descontentamento do ex-juiz Sérgio Moro

Laura Tessler é procuradora do Ministério Público Federal (MPF).
Laura Tessler é procuradora do Ministério Público Federal (MPF).(Foto: Reprodução/Youtube

Citada nos conversas vazadas pelo The Intercept, Laura Tessler teria sido afastada da força-tarefa da operação Lava Jato após críticas do agora ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Formada em direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Laura é procuradora do Ministério Público Federal (MPF). Em 2015, ela foi incorporada à Lava Jato, que investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobras.

Conforme o MPF, a procuradora “contribuiu decisivamente” para a condenação de 13 réus durante desdobramentos da operação, entre eles, o ex-ministro da Fazendo no governo Lula Antônio Palocci.

Nos novos trechos das conversas divulgadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo na rádio BandNews FM, nessa quinta-feira, 20, os procuradores Deltan Dallagnol e Carlos Fernando dos Santos Lima teriam sugerido o afastamento de Laura logo após Moro expressar descontentamento.

Confira as primeiras mensagens

Moro: Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.

Dallagnol: Ok, manterei sim, obrigado!.

Confira a novas conversas divulgadas nas redes sociais pelo The Intercept

Dallagnol: Recebeu a mensagem do Moro sobre a audiência também?

Carlos: Não. O que ele disse?

Dallagnol: Não comenta com ninguém e me assegura que o Telegram não tá aberto no computador e que outras pessoas não estão vendo por aí, que falo

Dallagnol: (Vc vai entender por que estou pedindo isso)

Carlos: Ele está só para mim.

Carlos: Depois apagamos o conteúdo

Dallagnol: (mensagem encaminhada) Prezado, a colega Laura Tessler de vcs é excelente profissional, mas para inquirição em audiência, ela não vai muito bem. Desculpe dizer isso, mas com discrição, tente dar uns conselhos a ela, para o próprio bem dela. Um treinamento faria bem. Favor manter reservada essa mensagem.

Carlos: vou apagar, ok?

Dallagnol: apaga, sim

Carlos: Apagado.

Dallagnol: Vamos ver como está a escala e talvez sugerir que vão 2, e fazer uma reunião sobre estratégia de inquirição, sem mencionar ela

Carlos: Por isso que tinha sugerido que Júlio e Rubinho fossem também. No do Lula não podemos deixar acontecer.

Carlos: apaguei

Como sugerido por Moro, no primeiro depoimento de Lula, em maio de 2017, Laura Tessler não estava presente. Na ocasião, Júlio Noronha e Roberson Pozzobon representaram o MPF.

Por meio de nota, a força-tarefa da Lava Jato repudiou o diálogo divulgado pela Band News FM, classificando-o como “notícia falsa”, “publicação rasa”, “equivocada” e “sem checagem dos fatos”.

O MPF do Paraná afirmou que Laura participou, na manhã de 13 de março de 2017, de audiência em ação penal de Antônio Palocci e seguiu no evento durante a tarde do mesmo dia. Além disso, o órgão disse que a procuradora esteve em todas as subsequentes do caso, nos dias 14, 15, 21 e 22 de março do mesmo ano.

“Ou seja, não houve qualquer alteração na sistemática de acompanhamento de ações penais por parte de membros da força-tarefa. Assim, os procuradores e procuradoras responsáveis pelo desenvolvimento de cada caso acompanharam as principais audiências até o interrogatório, não se cogitando em nenhum momento de substituição de membros, até porque todos vêm desenvolvendo seus trabalhos com profissionalismo, competência e seriedade”, ressaltou a instituição na nota.

Quanto a presença de Júlio Noronha e Roberson Pozzobon no depoimento de Lula, o MPF do Paraná ressaltou que os procuradores “foram os mesmos que estiveram presentes nas principais medidas investigatórias do caso em 4 de março de 2016, na exposição pública do conteúdo da denúncia em 14 de setembro 2016, e em 16 das 18 audiências judiciais do caso realizadas no ano de 2017”.

A nota da força-tarefa da Lava Jato pode ser conferida na integra aqui.

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