O vídeo (acima, editado pelo Viomundo) foi publicado na página de Jair Bolsonaro e logo retirado.
Nele, Olavo de Carvalho, autointitulado “filósofo”, diz que a única contribuição dos militares ao Brasil, depois de Euclides da Cunha, foi “cabelo pintado e voz empostada”.
Esqueceu-se dos infalíveis óculos escuros. E do fato de que o general João Baptista de Oliveira Figueiredo virou “João” no Jornal Nacional, pelas mãos de seu grande amigo Roberto Marinho.
Miraculosamente, os óculos de João foram gradualmente tornando-se claros, até que os brasileiros podiam ver os olhos daquele que preferia o cheiro de cavalo ao do povo. Isso, dito por ele.
A pendenga de Olavo é com o vice-presidente Hamilton Mourão.
As mãos longas de Olavo, na atual conjuntura, podem até ter chegado ao deputado federal José Feliciano (Podemos-SP), que propõe o impeachment de Mourão.
Notem que o nível dos personagens nunca se eleva acima da sarjeta, dos filmes patrocinados pela Boca do Luxo de São Paulo, onde famosamente o financiador perguntava: tem peito? tem bunda? eu pago!
Carlos Bolsonaro, o Tonho da Lua, sustenta sua teoria conspiratória de que Mourão quer assumir o Planalto.
Reproduziu em rede social um texto do Wilson Center, de Washington, em que Mourão é claramente alçado ao poder.
Em meio ao marulho político, Mourão emergiu como uma voz de razão e moderação, capaz de atuar em assuntos internos e externos. (…) O ex-general de quatro estrelas também se tornou um dos favoritos dos jornalistas brasileiros — que são frequentemente críticos à nova administração — por sua disposição de se envolver com a mídia e por suas importantes observações sobre a necessidade de o governo valorizar a diversidade de opiniões.
O texto poderia muito bem ter saído da pena de Paulo Sotero, ex-jornalista e agora lobista, cujo neoliberalismo não inclui expor racismo, xenofobia e homofobia na fachada.
A guerra intestina — belíssima escolha — é entre Carlos e Olavo de um lado e Mourão de outro.
Com Jair Bolsonaro fazendo o papel que Lula fazia em seu próprio governo: mediador entre extremos.
Nada mal, um líder que encampa ao mesmo tempo governo e oposição.
Mas, neste caso, é irresistível contemplar os militares do golpe de 64, que entregaram a Carlos Alberto Brilhante Ustra e seus agentes norte-americanos a tarefa de torturar, enquanto exibiam em público sua verdadeira face: cabelos pintados e voz empostada.
Daí nasceu a admiração: ele fez o trabalho sujo por nós!
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