A Federação das Indústrias de São Paulo, que atuou fortemente para articular o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, pode agora estar ensaiando movimentos para fazer o mesmo com Jair Bolsonaro. No momento em que o dólar dispara, o mercado acionário desaba e empresários demonstram crescente insatisfação com o fato de a política externa brasileira servir a interesses internacionais, e não da burguesia nacional, a Fiesp, comandada por Paulo Skaf, reúne 500 empresários em torno do vice Hamilton Mourão, nesta terça-feira. Mourão tem sido um crítico da submissão de Bolsonaro a Estados Unidos e Israel, com decisões que ameaçam exportações para a China e também para os países árabes.
Leia, abaixo, reportagem da revista Fórum:
O governo Bolsonaro, desde que assumiu em janeiro, vive uma crise atrás da outra. Em praticamente todos os setores. Inclusive com trocas de farpas e brigas declaradas nas redes sociais entre seus integrantes e aliados.
Aparentemente alheio a tudo isso, o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, participará da reunião quinzenal de diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), em São Paulo.
O encontro, previsto para a próxima terça-feira (26), deve reunir cerca de 500 pessoas, entre lideranças empresariais, representantes de associações, além de sindicatos patronais.
Depois da reunião, Paulo Skaf, presidente da Fiesp, vai oferecer um jantar com a participação de alguns dos mais ricos empresários do Brasil.
Com informações do Jota
Plantão Brasil
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