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Terminada a transmissão do julgamento do habeas corpus de Lula, transmitido enfadonhamente na íntegra, pela Globo News, conclui-se o jornal das 18 e inicia-se o Globo News em Pauta. Na “mesa” de discussão, Gerson Camarotti e Eliene Cantanhede, de Brasília , Jorge Pontual, de Nova York e Sardenberg, de São Paulo.

A reação de todos, foi de uma verdadeira sala de aula de ensino fundamental, principalmente, quando abordaram o tema do foro privilegiado. Nesse tema, não houve consenso, chegando a ocorrer verdadeiras grosserias de Cantanhede, com Camarotti, que divergiram quanto ao tema. O clima era agitado, com todos querendo falar alguma coisa, ressaltando a “hiperatividade” e a grande necessidade de Cantanhede de opinar, o tempo todo, arranjando algum acerto para criticar o STF e, principalmente, reafirmar que Rosa Weber vai mudar seu entendimento e votar contra Lula.

Porém, o comentário que demonstrou o forte impacto na TV dos Marinho, foi o de Jorge Pontual, quando perguntado da repercussão dos julgamentos do ex-presidente Lula no exterior. Pontual, até tentou começar a falar sobre os jornais mas, atravessou o próprio pensamento e não se ateve em classificar grande intelectuais, como meros partidários do PT. Ou seja, o enviado da Globo em Nova York, afirmou que os “acadêmicos militantes de esquerda”, como Noan Chomsky e Geoffrey Robertson, se juntaram a outros, para classificar os tribunais brasileiros de “Kangoroo Courts” e denunciar o estado de exceção jurídica, no Brasil, à ONU. Pontual não parou por aí, ironizou o termo, que em tradução livre significa “Côrtes Canguru”, afirmando que essas tal côrtes foram formadas na China, na União Soviética e em Cuba, como alusão direta às revoluções populares nesses locais.

Camaratti, o próximo a falar, na ordem da pauta, não alterou o assunto e retomou cheio de valentia, questionando, se alguém de fora pode dar pitaco na democracia brasileira. Todos estavam completamente insanos e tentando manter uma aparente tranquilidade e imparcialidade. Como diria Luiz Roberto Barroso, “é bílis, ódio, mau sentimento, é uma coisa horrível” porém, com ar de democracia, foi o que se observou na transmissão da Globo News, afinal a Globo é “uma mistura de mal com atraso e pitadas de psicopatia”.

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