Eduardo Bolsonaro, o filho mais de Bolsonaro mais afeito a pegar numa pistola, resolveu expor no Twitter sua fé numa intervenção mais drástica na Venezuela.
Após seu pai falar em iniciativa “exclusivamente humanitária” do Brasil, ele resolveu tocar os tambores da guerra.
“Achar que o problema da Venezuela é só dos venezuelanos é não enxergar um palmo adiante”, escreveu ele na madrugada deste sábado.
“O sist. cubano é um parasita q suga outros países. N podemos permitir q a Venezuela se torne uma nova Cuba trazendo problemas para a região como a fome e a ação livre de grupos terroristas/narcos.”
E assim, com abreviaturas para fazer suas frases caberem na plataforma, o recruta Zero 3 discorda publicamente do vice Mourão e da cúpula militar do governo, que vem insistindo na tecla de que um confronto armado é uma sandice.
Num vídeo com um sujeito com cara de vendedor de carro usado, supostamente líder de um grupo oposicionista na Venezuela, Eduardo crava que Maduro “só sai à base do tiro, da bala” (assista no pé deste artigo).
É preciso ser um bobo alegre para achar que Eduardo não age em conluio intelectual (sic) com Jair. Esse filme passou com Carluxo na fritura de Bebianno.
O Exército brasileiro é sabidamente inferior ao venezuelano em termos de poderio bélico. Os americanos podem nos emprestar alguns brinquedos.
O resultado será uma Síria ou uma Líbia ao lado de casa. Eduardo parece se importar mais em repetir o que Steve Bannon e os amigos que acha que tem na na Casa Branca acham.
Dessa vez será mais complicado que mandar um soldado e um cabo.
Em caso de guerra, fica a sugestão: que os três patetas de Jair Bolsonaro sejam os primeiros na linha de frente.
É importante para dar o exemplo para os brasileiros de bem, preocupados com o avanço do comunismo.
Não tenho a menor dúvida de que demonstrarão no campo de batalha a mesma coragem que exibem por trás de um teclado.