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Ibaneis Rocha tem sido alvo de armação política para tentar tirá-lo do cargo 

Foto da sede da CLDF
Foto: Divulgação/Ag. CLDF

Na última quarta, dia 18 de janeiro, os deputados distritais se reuniram em sessão extraordinária na Câmara Legislativa do DF (CLDF) para ler o requerimento de abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar os atos antidemocráticos e criminosos do dia 12 de dezembro de 2022 e 8 de janeiro. Apesar da demonstração de celeridade, a CPI só vai começar os trabalhos apenas em fevereiro. Os assessores e servidores mais experientes da Casa disseram para O Fino da Política que a comissão deve começar para valer depois do carnaval. Ou seja, só em março.

Governador só vai se quiser  

Durante a sessão da CLDF, a oposição ficou fazendo barulho para a imprensa de que Ibaneis Rocha vai ser convocado para depor na CPI. O líder do governo, deputado Robério Negreiros, do PSD, que é subescritor do requerimento da comissão, lembrou aos pares que o governador não pode ser convocado e sim convidado. Contudo, a legislação permite que Ibaneis se recuse a comparecer. Em suma, ele só vai à CPI se quiser.

Oposição quer relatoria 

A composição dos integrantes da CPI ainda não está definida. Falta ser publicado no Diário da CLDF, a proporcionalidade dos blocos partidários para saber quantos parlamentares cada grupo vai poder indicar. A comissão terá duração de 180 dias e será composta por sete distritais. Especula-se que a base governista terá cinco deputados e a oposição dois. A escolha do presidente, do vice-presidente e do relator deve ocorrer na primeira reunião. Parlamentares da oposição têm manifestado interesse em ficar com a relatoria. Como nem tudo que a gente quer, a gente pode. Vai ser difícil a oposição conseguir esse feito.

Novatos ainda desconhecem o regimento

O uso da palavra por alguns deputados novatos durante a sessão extraordinária da CLDF deixou nítida a falta de conhecimento de alguns deles sobre o regimento interno da Casa. A desenvoltura de alguns distritais no plenário foi percebida também pelos veteranos.

O deputado Chico Vigilante, do PT, que está no seu quinto mandato, disse à coluna, sem citar nomes: “É bom o pessoal ter conhecimento do regimento para não falar bobagem”. 

PEC da federalização das forças de segurança do DF não agrada PMs, bombeiros e policiais civis

Foto do senador Alessandro Vieira
Foto: Jefferson Rudy/Ag. Senado

A proposta de emenda à Constituição (PEC) de autoria do senador Alessandro Vieira, do PSDB-SE, que trata da federalização da segurança pública do Distrito Federal não foi bem recebida pelos policiais e bombeiros militares, e policiais civis. Para o senador tucano, os comandos da PCDF, PMDF e Corpo de Bombeiros devem ser indicados e subordinados à Presidência da República, e os escolhidos teriam que ser aprovados pelo Senado Federal. Nos bastidores, entidades que representam as três categorias já começaram a se movimentar para não deixar a PEC de Alessandro Vieira prosperar no Congresso Nacional. O gaúcho de Passo Fundo e senador da República pelo Estado de Sergipe passou a ser considerado persona non grata em Brasília pelos agentes das forças de segurança da capital federal. 

Damares Alves é bombardeada nas redes sociais por crise sanitária dos Ianomâmis

Foto da senadora eleita Damares Alves
Foto: Reprodução/Google Imagens

A crise sanitária nas terras indígenas dos Ianomâmis, em Roraima, está respingando sobre a senadora eleita do DF, Damares Alves, do Republicanos. A ex-ministra do governo Bolsonaro está sendo duramente criticada nas redes sociais por causa da informação divulgada pela ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, responsabilizando o governo anterior pela situação de desnutrição em que foram encontrados adultos e crianças. 

O que mais causou revolta nos internautas foi saber que 570 crianças ianomâmis morreram de fome nesses últimos quatro anos e o governo Bolsonaro simplesmente se calou. Quem acompanha a pauta indígena, sabe que pesa contra Damares Alves o pedido feito por ela para que o ex-presidente Jair Bolsonaro vetasse a lei de proteção às comunidades indígenas durante a pandemia, que depois foi derrubado pelo Congresso Nacional.

Poe * José Fernando Vilela é jornalista com especialização em marketing político e eleitoral e trabalhou em diversos órgãos públicos (GDF/CLDF/Câmara/Senado) e iniciativa privada. É editor-chefe, analista político e colunista do portal Expressão Brasiliense. É o atual presidente da ABBP – Associação Brasileira de Portais de Notícias.

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