O jornalista Luis Nassif, editor do jornal GGN e primeiro colunista a dizer que o governo Bolsonaro poderá acabar em razão de sua ligação com as milícias do Rio de Janeiro, informa que o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime que empregou sua mãe e sua mulher no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, é o principal suspeito de ter efetuado os disparos contra Marielle Franco. (saiba mais aqui).
“Há pelo menos seis meses a equipe que investiga a morte de Marielle Franco tem convicção de que foi ele o autor dos disparos que mataram a vereadora. Demorou-se mais tempo que o normal nas investigações depois que a equipe se deparou com as ligações do capitão com o gabinete de Flávio Bolsonaro, filho de Jair. As menções a figuras políticas influentes que impediriam as investigações não se referiam a meros vereadores, deputados ou políticos do PMDB. Era a uma força maior. Daí o nome da operação: Os Intocáveis”, informa Nassif, que diz ter certeza da queda de Bolsonaro.
“O que vai restar dessa lambança toda? Há uma certeza e uma incógnita. A certeza é que Bolsonaro será impichado. A incógnita é quanto ao tempo que irá demorar o processo. Seu único trunfo, junto ao bloco do impeachment, seria a eventualidade de sua queda provocar a volta do PT. Não ocorrerá. Sua queda promoveria a ascensão natural do general Mourão, preservando a unidade em torno de um comando mais racional”, diz ele. “Se valer um palpite, acho que haverá um desfecho relativamente rápido dessa crise.”
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