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Dentre os presos e procurados pela operação do Ministério Público estão policiais e ex-policiais militares, incluindo o ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano. Preso já duas vezes por ligação com o crime organizado e a formação de milícias, o integrante do Escritório do Crime, organização alvo da operação realizada nesse dia 22/01, foi “homenageado” por Flávio Bolsonaro em 2003 em seu mandato de Deputado Estadual.

A ligação de Flávio com essa milícia vai ainda mais fundo. A mãe do Capitão Adriano, Raimunda Veras Magalhães aparece em relatório do Coaf como uma das remetentes de depósitos para Fabrício Queiroz, ex-motorista de Flávio envolvido também em escândalos de corrupção abafados pelo STF.

O grupo pode também estar conectado com o esquadrão de extermínio à frente do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, no dia 14 de Março do ano passado.

Isso demonstra a podridão desse regime e como as milícias, compostas em ampla maioria por integrantes da Polícia Militar, possuem ligações com políticos e empresários que não hesitam em agir de forma criminosa e assassina para descarregar a crise capitalista sobre as costas da classe trabalhadora e do povo negro, inclusive sendo homenageadas publicamente pela “excelência dos serviços prestados”.

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