Moro foi lembrado de ser “exemplo a não ser seguido” no Judiciário brasileiro
Após o ex-juiz, senador Sergio Moro (União Brasil/Pr) refutar, na rede social X, (antigo Twitter), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD/RJ), por chamar o magistrado Marcelo da Costa Bretas, afastado das funções pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de “delinquente”, Moro foi lembrado do exemplo a não ser seguido no Judiciário brasileiro, além de ser convidado a se recolher à insignificância relegada pela história brasileira.
A treta ocorreu após Moro reagir a uma postagem de Paes e chamar de “delinquentes”, os amigos do prefeito presos por Bretas. Posição essa prontamente respondida pelo prefeito, ao senador. “Vocês dois são o exemplo do que não deve ser o judiciário. Destruíram a luta contra a corrupção graças a ambição politica de ambos. Você ainda conseguiu um emprego de ministro da justiça e foi mais longe na política. Esse aí nem isso. Ele era desprezado pelo próprio Bolsonaro que fez uso eleitoral das posições dele. E quem me disse isso foi o próprio ex-presidente. Recolha-se a sua insignificância. Aqui você não cresce! Lixo!”,
Remédio jurídico
Paes havia classificado a ‘solução’ de Bretas, de “Delinquente sendo delinquente!”, por tentar defender possíveis remédios jurídicos supostamente aplicáveis à defesa do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL/RJ), indiciado pela Polícia Federal, juntamente com outras 36 pessoas, por crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Dentre as ‘soluções’ apresentadas, refutadas por diversos juristas renomados e até mesmo por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a exemplo de Gilmar Mendes, em relação à soluções controversas, apontado por bolsonaristas. Bretas apontou a “desistência voluntária” – em que o autor desiste da prática do delito -, e ainda a inexistência de criminalização do “pensamento ou do desejo humano”.
Bretas foi representado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), acusado de favorecimento ilícito, por negociar acordos de delação premiada junto com o Ministério Público Federal (MPF) para negociar sentenças, combinar estratégias e orientar advogados. Em fevereiro de 2023 o CNJ acatou recurso da OAB que resultou no afastamento das funções de juiz.
Com informações do Politica Distrital(PD News)
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