Estimulado por aliados, Aécio Neves rejeita ideia de suceder Eduardo Leite no comando do PSDB. Deputado quer focar agenda em Minas Gerais
O PSDB fará, no próximo dia 30 de novembro, uma convenção nacional para escolher o substituto de Eduardo Leite na presidência nacional do partido.
O próprio Leite preferiu deixar o posto, por avaliar não ter mais como conciliar as questões partidárias com o mandato de governador do Rio Grande do Sul.
O nome de Aécio Neves chegou a ser defendido por alguns tucanos para assumir o comando da legenda. O próprio deputado mineiro, porém, rejeitou a ideia.
Segundo aliados, Aécio avalia que o PSDB precisa de um presidente dedicado integralmente ao partido, sobretudo porque 2024 será um ano eleitoral.
Foco em Minas Gerais
O tucano mineiro, por sua vez, decidiu focar suas atividades em Minas Gerais, seu berço político e eleitoral, onde pretende intensificar agendas nos próximos meses.
A estratégia faz parte da articulação de Aécio de concorrer ao governo mineiro nas eleições de 2026. O deputado, vale lembrar, já governou o estado de 2003 a 2010.
“O Aécio precisa se recolocar no dia-a-dia de Minas. No período de ostracismo, ele se afastou do estado”, avaliou à coluna, sob reserva, um aliado do deputado.
Aécio decidiu voltar aos holofotes após a Justiça Federal inocentá-lo da acusação de corrupção passiva no caso envolvendo um suposto pedido de propina para Joesley Batista.
Com a recusa de Aécio e de Leite, o mais cotado para assumir a presidência nacional do PSDB é o ex-governador de Goiás e ex-senador Marconi Perillo.
Com informações do Metrópoles
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