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Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes agiu rápido como um raio e deu um xeque-mate na manobra golpista do picareta Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e de Jair Bolsonaro na tentativa de melar as eleições com uma petição alegando problemas em parte das urnas eletrônicas.

Em despacho logo após a ação golpista ser protocolada, o presidente do TSE disse que, se querem questionar, é necessário pedir também a nulidade do primeiro turno, já que as máquinas são as mesmas.

Touché.

“As urnas eletrônicas apontadas na petição inicial foram utilizadas tanto no primeiro turno, quanto no segundo turno das eleições de 2022. Assim, sob pena de indeferimento da inicial, deve a autora aditar a petição inicial para que o pedido abranja ambos os turnos das eleições, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas”, escreveu.

A alegação dos maus perdedores é de que houve “desconformidades irreparáveis de mau funcionamento” nos modelos de urnas UE2009, UE2010, UE2011, UE2013 e UE2015 no segundo turno.

Os supostos problemas teriam sido registrados nos arquivos “logs de urna”.

Com a manutenção apenas dos votos das urnas UE2020 e a anulação dos demais, a representação diz que Bolsonaro venceria o pleito, sem citar cálculos dos resultados na eleição para outros cargos.

Evidentemente que não há prova nenhuma dessa palhaçada. O resumo da ópera bufa: Bolsonaro quer eliminar as urnas que deram vitória a Lula e validar as que lhe foram favoráveis.

Pensando uma curva adiante, Moraes já tinha a carta na manga. Gênio.

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