Em manifesto pela democracia, 10 ex-ministros reagem a confronto de Bolsonaro e fortalecem instituições que querem funcionar
A Constituição confere às instituições da república o direito e o dever de funcionar pela democracia, o Estado de direito e o povo brasileiro. Cabe a elas fazer sua parte
O “manifesto pela democracia” divulgado nesta sexta-feria (20) por um grupo de 10 ex-ministros coloca peso na frente informal de resistência que em oposição aos abusos autoritários do governo de Jair Bolsonaro. Não são as “instituições da república” se posicionando, mas é um coro plural, com cabeças diferentes que participaram dos governos de Fernando Henrique, Lula, Dilma e Michel Temer. Aliás, aquele Temer da “ponte para o futuro”, entre o golpe dado em 2016 e isso que este golpe virou hoje.
Assinam o manifesto pela democracia: Miguel Reale Jr., Jose Gregori, José Carlos Dias e Aloysio Nunes Ferreira, todos ex-ministros da Justiça do governo FHC, sendo Nunes também de Relações Exteriores com Temer; Tarso Genro (Educação e Justiça com Lula), Celso Amorim (Relações exteriores com Lula e Defesa com Dilma) e Jaques Wagner (Relações Institucionais com Lula e Defesa do Dilma); José Eduardo Martins Cardoso e Eugênio Aragão (Justiça, com Dilma); e Raul Jungmann (Defesa, com Temer). Faltou Nelson Jobim (que também serviu a FHC, na Justiça, e a Lula, na Defesa), para completar um time de 11.
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