Segundo ela, o ministro Alexandre de Moraes dos bolsonaristas virou alvo porque decidiu bancar a democracia
“O governo Lula precisa atuar de forma integral e direta contra o fascismo”, diz Marcia Tiburi · Ouvir artigo
A filósofa e professora Marcia Tiburi participou do programa Bom Dia 247, no dia 17 de julho, e fez declarações importantes sobre os ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por três bolsonaristas no Aeroporto de Roma. “Alexandre de Moraes virou alvo porque decidiu bancar a democracia no Brasil. O ódio continua circulando através da linguagem e a contenção legal é importante”, disse ela, aos jornalistas Leonardo Attuch e Dayane Santos.
Marcia Tiburi destacou a gravidade dos acontecimentos envolvendo Alexandre de Moraes e a importância de combater o fascismo, que ela descreve como uma “tecnologia política” dos séculos 20 e 21. Ela ressaltou que os agressores devem ser julgados e punidos, destacando a necessidade de contenção legal para combater o ódio que continua circulando através da linguagem.
A filósofa enfatizou que a postura corajosa de Alexandre de Moraes o tornou alvo dos ataques, reforçando a importância de preservar a democracia no Brasil. Ela expressou preocupação com a falta de consciência política de muitos brasileiros que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro sem compreender as consequências de suas escolhas. Segundo Tiburi, é necessário trazer essas pessoas para o lado da democracia.
Além disso, Marcia Tiburi ressaltou a importância de ocupar todos os ministérios do governo para “desfascistizar” o Brasil. Ela reforçou que o antifascismo não pode ser desorganizado. “O governo Lula tem que se ocupar do fascismo. É preciso ter ações para desfascistizar o Brasil, ocupando todos os ministérios”, afirmou.
Depois do ocorrido em Roma, os agressores do ministro Alexandre de Moraes podem enfrentar graves consequências legais, incluindo até oito anos de prisão. Especialistas em Direito Penal ressaltaram que os ataques podem ser tipificados como crimes contra a honra e também contra o Estado Democrático de Direito. Assista a entrevista:
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