A denúncia do delator da Odebrecht, Carlos Paschoal, que afirmou ter sido coagido por procuradores a fazer um relato sobre o sítio de Atibaia, com a finalidade de incriminar o ex-presidente, está rendendo constrangimento e dores de cabeça ao Ministério Público
A denúncia do delator da Odebrecht, Carlos Paschoal, que afirmou ter sido coagido por procuradores a fazer um relato sobre o sítio de Atibaia, com a finalidade de incriminar o ex-presidente, está rendendo constrangimento e dores de cabeça ao Ministério Público.
A jornalista Mônica Bergamo informa em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo, que na semana passada o procurador Silvio Marques, do MP de SP, pediu que o juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública informasse quem teve acesso ao depoimento de Carlos Paschoal.
Segundo Marques, o vazamento era ilegal, argumentando que o depoimento era sigiloso.
Mas o juiz Fausto Seabra respondeu afirmando que o procurador está errado, pois o processo é público e qualquer um pode acessá-lo. A imprensa conseguiu cópias do depoimento do delator no próprio cartório da 3ª Vara.
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