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Foto: TRF-4
Após o próprio Ministério Público Federal (MPF) considerar que as supostas acusações de Antonio Palocci careciam de provas, o relator da Lava Jato no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), João Pedro Gebran Neto, homologou a delação premiada do ex-ministro Antônio Palocci com a Polícia Federal.
No ano passado, procuradores da Lava Jato de Curitiba admitiram que as informações do ex-ministro não tinham sustentação ou como serem provadas, e retrocedeu de continuar um acordo.
Preso preventivamente desde 2016, Palocci disse ao juiz Sérgio Moro, em setembro do último ano, que o ex-presidente Lula fez um “pacto de sangue” com Emílio Odebrecht para ser beneficiado com repasses que chegariam a R$ 300 milhões para articulações políticas. Entre as contrapartidas oferecidas pela empreiteira, estaria o terreno em São Bernardo para a construção do Instituto Lula.
Mesmo sendo graves as acusações, os próprios procuradores da força-tarefa de Curitiba negaram fechar o acordo porque, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo, elas teriam sido insuficientes para a negociação e um dos investigadores chegou a dizer que os relatos eram mais “fofoca de Brasília”.
Mas foi o Supremo Tribunal Federal (STF) liberar nesta semana que delegados da Polícia Federal fechem acordos, independentemente do MPF, que o relator da Lava Jato no TRF-4, Gebran Neto, homologou o acordo de Palocci com a PF.
Os depoimentos tramitam em segredo de Justiça e o conteúdo não foi divulgado. Entretanto, a Rede Globo já divulgou que o ex-ministro acusa supostos crimes contra o ex-presidente Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff.