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Autoridades prevêem até mil infectados e reforça medidas preventivas para evitar escalada de doenças

Com duas mortes confirmadas e 19 casos de leptospirose, o Rio Grande do Sul enfrenta um aumento significativo nas infecções decorrentes das enchentes que atingem o estado há três semanas. As autoridades estaduais estimam que o número de infectados pode chegar a mil até o fim da calamidade, com 15% dos casos evoluindo para formas graves da doença, destaca reportagem do jornal O Globo.

A leptospirose, transmitida pelo contato com a urina de animais infectados, especialmente ratos, é atualmente a maior preocupação. As primeiras mortes ocorreram nos municípios de Travesseiro e Venâncio Aires, alertando sobre a gravidade da situação. Tani Ranieri, diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, destaca a necessidade de proteção adequada durante a limpeza para evitar novas contaminações.

Ainda de acordo com a reportagem, além da leptospirose, o estado monitora outras doenças infecciosas que podem se agravar com a baixa das águas, incluindo tétano, hepatite A, ataques de animais peçonhentos, diarreia, sarna, piolho e síndromes respiratórias como gripe e Covid-19. Com a chegada do frio, a preocupação com doenças respiratórias aumenta, especialmente em abrigos lotados, onde as condições sanitárias são precárias. O presidente da Sociedade Gaúcha de Infectologia, Alessandro Pasqualotto, alerta para a necessidade de identificar rapidamente os sintomas de infecções e reforçar medidas preventivas como uso de máscaras, higiene das mãos e álcool em gel.

Em resposta à crise, o Ministério da Saúde anunciou um repasse de R$ 202,2 milhões para fortalecer a infraestrutura de saúde e adquirir insumos essenciais. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, enfatizou a necessidade de vacinar a população contra influenza e Covid-19 para prevenir doenças respiratórias. O estado também está implementando medidas preventivas nos abrigos, incluindo campanhas de vacinação contra gripe, Covid-19, hepatite A e tétano. A vacinação é essencial para prevenir complicações de doenças como tétano e raiva, especialmente em áreas de risco elevado.

Com informações do Brasil 247

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