Deputada federal bolsonarista e o hacker Walter Delgatti viraram réus pela acusação de invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Desde a derrota eleitoral de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente Lula (PT) em 2022, a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) se encontra afastada do ex-mandatário e também foi ‘abandonada’ pela militância de extrema direita e por ex-aliados. Após a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitar, na terça-feira (21), a denúncia contra ela e o hacker Walter Delgatti Neto pela acusação de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o isolamento aumentou.
“Nas palavras de um aliado muito próximo, a deputada ‘nem sequer existe’ para Bolsonaro e seu círculo político”, destaca a jornalista Malu Gaspar, em sua coluna no jornal O Globo.
Delgatti confessou à Polícia Federal (PF) que inseriu dados falsos na plataforma do CNJ a mando de Zambelli. Ele afirmou, ainda, ter recebido R$ 40 mil da deputada pela invasão. Zambelli nega as acusações.
Mesmo tendo sido a segunda deputada federal mais votada em São Paulo em 2022, com quase 950 mil votos, superando Eduardo Bolsonaro, Zambelli parece ter sido abandonada pela militância de extrema direita. “Nos grupos da militância pró-Bolsonaro monitorados pela equipe da coluna no WhatsApp e do Telegram, o julgamento do STF não foi nem citado”, destaca a reportagem.
Com informações do Brasil 247
Quer ficar por dentro do que acontece em Taguatinga, Ceilândia e região? Siga o perfil do TaguaCei no Instagram, no Facebook, no Youtube, no Twitter, e no Tik Tok.
Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre Ceilândia, Taguatinga, Sol Nascente/Pôr do Sol e região por meio dos nossos números de WhatsApp: (61) 9 9916-4008 / (61) 9 9825-6604.
- Bolsa Família: inclusão e desenvolvimento para 54,4 milhões de brasileiros
- O ataque dos “mercados”
- Tudo ou nada? Globo adota nova estratégia em novela para impedir crise de audiência
- Dino manda suspender R$ 4 bilhões em emendas e pede abertura de investigação da PF
- Deputado bolsonarista que apoiou retirada de câmeras corporais de policiais acusa PM de agredi-lo