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Conforme a FGV, 2,6 milhões de brasileiros e brasileiras saíram da condição de miséria

“O que impressiona mais é o crescimento. Foi um crescimento para todos”, afirma economista da FGV

aumento da renda do povo brasileiro, a melhora na economia e o crescente número de novos postos de trabalho com o governo Lula resultaram no menor índice de nível de pobreza já registrado no Brasil. 

Os dados são do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV Social). Os cálculos foram realizados a partir de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C), divulgados na sexta-feira (19), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O economista e diretor do FGV Social, Marcelo Neri, afirma que embora a série histórica dessa pesquisa comece em 2012, não há dados menores registrados antes para a extrema pobreza.

Os primeiros números citados são de 1976, segundo Neri. “Se retroagir essa série, desde 1976, é a menor taxa de pobreza”, afirma. 

Mapa da fome

Reflexo do governo de Bolsonaro, que colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome, em 2023, 16,9 milhões de brasileiros e brasileiras (8,3% da população do país) estavam abaixo da linha de extrema pobreza. 

Em 2022, 9,6% da população vivia em condições extremas de miséria. O país chegou a registrar 33 milhões de pessoas em situação de fome na gestão bolsonarista. 

Aumento de salários 

O economista da FGV também aponta para o avanço de salários no país e a melhora no mercado de trabalho. 

No governo Lula, além do aumento real do salário mínimo, houve crescimento no número de benefícios por meio de programas sociais como o novo Bolsa Família, que elevou a qualidade de vida das famílias brasileiras.

“Quando você distribui renda, você combate a pobreza, combate a miséria, aumenta a distribuição e aumenta o consumo, porque quanto mais massa salarial, mais consumo, e a economia induz um processo de crescimento, isso é muito importante”, enfatizou o ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, sobre a importância da valorização do salário mínimo.

De acordo com Neri, os rendimentos médios da população cresceram ao ritmo de dois dígitos em praticamente todas as faixas de renda.

“O que impressiona mais é o crescimento. Foi um crescimento para todos. O bolo cresce, mas com mais fermento entre os mais pobres, para os quais têm o efeito do mercado de trabalho e um destaque para o efeito do Bolsa Família”.

Com informações do PT Org

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