O vice Mourão não caiu no lenga-lenga de Trump. Disse que as ameaças de intervenção os Estados Unidos na Venezuela são “prematuras” e ela “não faria sentido”. “Acho que os Estados Unidos estão mais na retórica do que na ação. A Venezuela tem que ser resolvida pelos venezuelanos.”
Enquanto isso, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, precavido, decidiu fechar as fronteiras com o Brasil e a Colômbia. E não há previsão de abertura.
“Essa reação é simplesmente uma maneira de impedir o processo de ajuda humanitária”, disse Mourão acrescentando que a Venezuela “tem o direito de fazer o que quiser em seu lado da fronteira”.
O porta-voz da presidência, Otávio Rego Barros, também descartou a possibilidade da decisão de Maduro causar “atritos” entre os vizinhos. A decisão de Maduro ocorreu dois dias antes do prazo estabelecido pelo líder da oposição, Juan Guaidó, para que a ajuda humanitária armazenada na Colômbia, no Brasil e na ilha de Curaçao fosse levada à Venezuela. O auto-proclamado presidente interino aliado de Trump, Juan Gaidó, partiu em um comboio de veículos de Caracas para a fronteira com a Colômbia na quinta-feira para cuidar pessoalmente da entrada de ajuda. Mas está sem ação. De fato, não comanda o país.
HAYLE GADELHA
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