A Reforma da Previdência é um eixo central do golpe de Estado. Há anos a burguesia e o imperialismo (representado especialmente pelos bancos internacionais) vêm tantando impor essa reforma, com uma campanha terrorista de propaganda que diz algo como: “se a reforma não acontecer, seus filhos ficarão sem aposentadoria” ou “temos que aprovar a reforma, para combater os privilégios”.
Puro terrorismo e demagogia burguesa. Mas tal reforma é essencial para os capitalistas salvarem seus lucros, em meio a uma grande crise que o regime de saque imperialista se encontra. Como o Diário Causa Operária demonstrou, não há rombo na Previdência, e sim um roubo por parte dos capitalistas contra os trabalhadores.
Como o nacionalismo burguês, representado pelo PT e a ex-presidenta Dilma Rousseff, não eram capazes de realizar uma reforma tão impopular, devido à sua base de massas que o pressionavam para a esquerda da burguesia, os capitalistas tiveram de derrubá-los por meio do golpe de Estado.
O golpista Michel Temer teve como uma de suas principais missões a aprovação dessa Reforma da Previdência. Não conseguiu, graças à crise interna da burguesia e à mobilização popular, em um ano de eleições presidenciais no quais cresceu a polarização com a campanha pela candidatura de Lula.
O golpe deveria ser continuado e aprofundado, para, entre outras medidas, a burguesia conseguir finalmente impor a reforma que destruirá a aposentadoria dos trabalhadores. Assim, adotou-se a alternativa de Jair Bolsonaro, para colocar em prática a política que Temer não conseguir levar até as últimas consequências.
A Reforma da Previdência de Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes (que veio diretamente dos EUA para trazer as ordens dos patrões de Bolsonaro), não se diferencia no essencial da proposta de Temer, com uma ou outra modificação – ainda mais dura do que a de Temer.
Seja com Temer ou com Bolsonaro, o programa é o mesmo, porque vem dos mesmos “gurus”. É a política do imperialismo, de esfolar o Brasil e os brasileiros em favor dos grandes monopólios econômicos internacionais.
Por isso é preciso enfrentar os golpistas de conjunto. Não se trata simplesmente de se opor a um governo, mas ao golpe de Estado e suas consequências como um todo. Por isso a campanha contra a Reforma da Previdência deve ser levada adiante ao lado da campanha pela liberdade de Lula e em defesa da Venezuela.
O governo não pode ser enfrentado parcialmente, mas deve ser contestado de um ponto de vista mais amplo e político. Não à Reforma da Previdência! Fora Bolsonaro e todos os golpistas!
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