Com mais de 22 mil hectares, o parque Monte Pascoal tem mata atlântica e abriga espécies ameaçadas de extinção
Um incêndio no município de Porto Seguro, na Bahia, destruiu cerca de 300 hectares do Parque Nacional do Monte Pascoal e da Aldeia Boca da Mata. O fogo começou na semana passada, entre os dias 14 e 15 de novembro. A área atingida representa cerca de 300 campos de futebol. De acordo com a Fifa, sediada na Suíça, continente europeu, o tamanho oficial de um campo de futebol é de 120 metros (m) de comprimento no máximo e 90m no mínimo. A largura deve ser de no mínimo 45m e máximo de 90m. A causa do incêndio ainda não foi descoberta. Será necessário uma perícia para determinar o que causou o fogo.
O parque Monte Pascoal é uma reserva ambiental com mais de 22 mil hectares e fica no extremo sul da Bahia (a 619 km de Salvador). O espaço tem mata atlântica e abriga espécies ameaçadas como onças pintadas, ouriços-pretos e preguiças-de-coleira. O Corpo de Bombeiros da Bahia informou nesta segunda-feira (20) que enviou mais 35 militares e duas aeronaves ao local para conter as chamas. Atuam no parque 50 brigadistas do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade).
Outras instituições envolvidas no combate às chamas são: Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais), Fundação Nacional do Índio (Funai), Brigada Voluntária Terra Indígena Barra Velha, Secretaria do Meio Ambiente da Bahia, Corpo de Bombeiros, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), prefeituras de Porto Seguro e Prado e a Superintendência de Assuntos Indígenas de Porto Seguro.
Há mais de um mês, o fogo também consome o Pantanal, na região Centro-Oeste, e não há previsão de trégua. Em 16 dias de novembro deste ano, foram registrados 3.098 focos de incêndio no bioma, um recorde histórico para o mês desde 2002, quando foram contabilizados 2.328 focos. Na comparação com o mesmo período de 2022, o aumento de queimadas ultrapassa 1.400%, conforme monitoramento do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Assista a um vídeo postagem no Instagram pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib):
Com informações do Brasil 247
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