Polícia comparou o ato em Santa Catarina com os black blocs e ainda descreveu ação como ‘criminosa e violenta’
MANIFESTAÇÕES ANTIDEMOCRÁTICAS
PRF diz que métodos de bloqueios de vias em SC lembram de ‘terroristas’
Polícia comparou o ato em Santa Catarina com os black blocs e ainda descreveu ação como ‘criminosa e violenta’
(crédito: AFP)
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina afirmou que os envolvidos nos bloqueios ilegais do fim de semana usaram métodos terroristas e que lembram black blocs (grupos que usam violência para protestar). A PRF afirmou isto em nota divulgada na manhã desta segunda-feira (21/11)
Segundo a corporação, o grupo chegou a usar bombas caseiras com gasolina, rojões e derramou óleo na pista, e o ato ocorreu de “forma coordenada”. As ações começaram na noite de sexta-feira (18), quando homens encapuzados invadiram estradas em uma ação que a PRF chamou de “criminosa e violenta”. O grupo chegou a fazer barreiras com pneus incendiados e lixeiras, o que fez com que o grupo fosse classificado pela PRF como “extremamente violento”.
Um homem de 37 anos foi preso na ação da polícia contra o bloqueio da via. Ele não teve a identidade divulgada. Segundo a polícia, ele irá responder por associação criminosa, exposição a perigo em outro meio de transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público.
“Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs”: bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” (pregos usados para furar pneus), pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista”, disse a PRF em nota.
A nota ainda afirma que em vários pontos teve depredação do patrimônio público, com a destituição de grades de proteção da rodovia.
A polícia ainda afirmou que serão articuladas operações para prender os envolvidos. Além disso, destacou que mesmo que os manifestantes tenham agido de forma encapuzada, algumas lideranças já foram identificadas.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins
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