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Lindôra Araújo, vice-procuradora-geral da República. Foto: Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) impede, há quase três meses, o acesso da Polícia Federal (PF) a dados da CPI da Covid em uma investigação em que um dos alvos é o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A PF já pediu o compartilhamento das informações em duas oportunidades: 19 de agosto e 4 de outubro. A tramitação do processo está sob responsabilidade da Vice-Procuradora-Geral da República, Lindôra Araújo.

À Folha, a PGR reafirmou que não pode compartilhar os dados, alegando que já se manifestou pelo arquivamento do caso no início do mês em comunicação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do processo, ministro Luís Roberto Barroso, ainda não decidiu se irá ou não atender à solicitação de arquivamento.

Em novembro do ano passado, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, encaminhou dez procedimentos ao Supremo com objetivo de aprofundar investigações a partir de dados coletados pela CPI. Entre eles estava uma proposta de indiciamento de Bolsonaro (PL) sob acusação de incitação ao crime por desestimular o cumprimento de normas sanitárias de combate à propagação da Covid-19.

Até o momento, Lindôra Araújo se manifestou pelo arquivamento de 7 das 10 apurações preliminares abertas na PGR relacionadas à CPI da Covid que pesam sobre o atual mandatário. Bolsonaro (PL) é acusado de crimes de charlatanismo, prevaricação, epidemia com resultado de morte, além de infração de medida sanitária preventiva.

Publicado porWilson Milani

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