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Bloqueios bolsonaristas em Joinville, em SC, lembram “terroristas” e “black blocs”
Foto: Reprodução/G1

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Santa Catarina (SC) informou que os bolsonaristas envolvidos nos bloqueios antidemocráticos desse final de semana usaram métodos terroristas e que recordam os black blocs, em que os manifestantes se reúnem, mascarados e vestidos de preto, para evitar a perseguição policial.

Segundo a PRF, o grupo utilizou bombas caseiras com gasolina, rojões e derramou óleo na pista.

Os avanços golpistas foram iniciados na noite desta sexta-feira (18), quando diversos homens encapuzados invadiram as estradas. A PRF classificou a ação como “criminosa e violenta”. Ainda informou que foram feitos, ao menos, 30 bloqueios entre a última sexta-feira e a madrugada de hoje no estado.

Os manifestantes bloqueiam as estradas contra o resultado das eleições de segundo turno, com a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula (PT) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com a polícia, de maneira sistematizada, o grupo usou bombas caseiras com gasolina e rojões para conter os motoristas. Em seguida, fizeram barreiras com pneus e lixeiras incendiados. A polícia comentou que o grupo era “extremamente violento”.

“Em quase todos os pontos, os métodos utilizados lembraram os de terroristas ou de black blocs”: bombas caseiras feitas de garrafas com gasolina, rojões, óleo derramado intencionalmente na pista, “miguelitos” [pregos usados para furar pneus], pedras, além de barricadas com pneus queimados, latões de lixo, e troncos de árvores cortados e jogados deliberadamente na pista”, informou a PRF, por meio de uma nota.

Os agentes ainda informaram que em vários pontos da cidade houve grande depredação do patrimônio público, depois da destituição de grades de proteção da rodovia.

Durante uma das ações na cidade de Joinville, na região norte de Santa Catarina, um homem de 37 anos chegou a ser preso. A identidade do homem não foi revelada.

O homem preso irá responder por associação criminosa, exposição a perigo em outro meio de transporte público, impedindo ou dificultando o funcionamento, destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia e desobedecer a ordem legal de funcionário público.

Segundo a polícia, mesmo que o grupo tenha feito os ataques encapuzado, algumas das lideranças já foram identificadas e operações para prender os envolvidos deverão ser articuladas.

“Embora várias pessoas estivessem com o rosto encoberto para não serem identificados, pessoas com atuação de liderança no movimento foram identificadas e novas prisões podem ocorrer nos próximos dias”, disse a polícia em nota.

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