Magela, não vejo possibilidade do MDB e PT-DF caminharem juntos em Brasília
Pré-candidato ao GDF, pelo partido dos trabalhadores (PT), o ex-deputado federal Geraldo Magela concede entrevista ao portal Ipê Brasília.
A nível de GDF, nomes começam a surgir em contraponto ao atual governador Ibaneis Rocha do MDB. O cenário nacional de possíveis alianças atual como reflexos nos partidos em seus respectivos estados.
Geraldo Magela, ex-deputado federal pelo PT-DF, Que aborda as articulações nacionais e os reflexos no DF, e as possíveis alianças a serem construídas para chegar ao Palácio do Buriti. E os ex-aliados como ficam nessa articulação.
Sabe-se que a nacional o Partido tem focado em 2022 aumentar sua bancada de deputados (as) a fim de garantir uma governabilidade na possibilidade de uma vitória de Lula para a Presidência da República.
IPB: Há possibilidade de o PT-DF, não lançar candidato próprio no DF?
GM:-Se depender da militância, o PT terá candidato para o GDF. Em todas as eleições realizadas até hoje tivemos candidato a governador. Com tudo nós estamos submetido à tática nacional é termos como prioridade absoluta a eleição de Lula. A partir da conjugação destes elementos é que o PT vai decidir.
IPB: O PT tem um processo democrático interno muito forte para a escolha dos seus candidatos.
seu nome para concorrer ao GDF é uma corrente unificada dentro do Partido ou pode ocorrer de outros nomes postularem a condição de serem candidatos ao GDF?
GM: Se mais de uma pessoa estiver disposta, o Partido fará prévias e os filiados vão escolher quem deve representá-los. Já fizemos várias prévias e o PT fica unido. isso é o mais importante.
IPB: No plano nacional há uma corrente do MDB que busca uma aliança com o ex-presidente Lula na composição para a vice-presidência. Há possibilidade de na eleição de 2022, ocorrer a aliança vitoriosa de 2010? PT e MDB juntos para disputar o GDF?
GM: O MDB deve liberar os seus candidatos nos diversos estados para apoiar o Lula. Mas, aqui no DF, não vejo possibilidade do MDB e PT estarem juntos. O governador Ibaneis aplica um programa totalmente diferente da proposta do PT. Uma junção eleitoral e muito difícil.
IPB: Levantamentos eleitorais feito recentemente aqui no DF apontam que o ex-presidente Lula está em empate técnico nas intenções de voto com o atual presidente Jair Bolsonaro. Como a imagem do ex-presidente Lula pode ajudar o PT chegar à vitória para o GDF?
GM: Se o PT tiver um candidato a governador ele pode ajudar na campanha do Lula e pode ser ajudado pela campanha presidencial, mas o que vai fazer o PT ganhar o GDF será apresentar uma candidatura competitiva e um programa de governo que resolva os problemas da população. O PT tem chances reais de ganhar o governo.
IPB: Por que se colocar como pré-candidato ao GDF? Por que quer ser Governador ?
GM: Nos diversos cargos que exerci demonstrei que tenho condições para fazer um bom governo. Já provei que conheço da gestão e que trabalho com seriedade. Além disso, respeito todo mundo. Para mim, os adversários só existem no momento da campanha. Brasília está precisando de um governador que saiba governar e tenha sensibilidade e empatia com as causas e demandas da população.
IPB: Quem poderia compor seu vice numa possível chapa?
GM: neste momento, não é possível definir. Em primeiro lugar vamos decidir se o PT terá candidatura própria. Depois faremos alianças para escolher o vice.
IPB: Em sua avaliação qual o principal problema que o Distrito Feder enfrenta e como resolvê-lo?
GM: O maior problema, certamente, é o caos da saúde pública. E neste caso, o primeiro passo será implantar um programa parecido com o Saúde em Casa, que já existiu no governo do PT. Depois, vamos acabar com a privatização na área da saúde e implantar um sistema de gestão moderno. Sendo governado, pretendo visitar um hospital todas as semanas para fiscalizar o atendimento á população. Mas, existem muitos outros problemas que vamos enfrentar e resolver, como o problema do transporte.
IPB: Tem conversado com quais Partidos ?
Gm: Estamos conversando. O momento é de conversar muito, escutar bastante. O nosso campo de alianças no primeiro turno é a esquerda. E a conversa só vai adiante se houver compromisso com o apoio ao Lula.
IPB: Recentemente em entrevista o Ex-senador Cristovam Buarque foi questionado se fez as pazes com os antigos eleitores do PT. Respondeu: ” estou esperando que eles façam as pazes comigo” O PT fez as pazes com Cristovam Buarque ?
GM: Eleitor não briga com candidato. Eleitor vota quando tem confiança ou deixa de votar quando perde a confiança. No caso da minha relação com o Cristovam Buarque, eu mantenho o respeito que sempre tive por ele. Ele foi um bom governador. Acredito que ele pode ajudar muito o Brasil e o DF ajudando na eleição do Lula e um de governador do PT. Aí, certamente, tudo voltará ao normal. Temos de trabalhar juntos!
IPB: E Reguffe, é aliado ou adversário?
GM: No que depender de mim. Reguffe será aliado. Nós já fomos aliados diversas vezes, mas disputamos a mesma eleição para o Senado em 2014. Ele venceu. Agora, veremos qual será o cargo que ele vai disputar e poderemos estar aliados no primeiro ou no segundo turno. Isso também dependerá da posição que ele vai assumir quanto á eleição presidencial. Se ele apoiar o Lula, a conversa começa bem…
Do Site Ipê Brasília com o Ceilândia em Alerta
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