Criação de programas e expansão de iniciativas existentes só é possível graças à atuação conjunta de secretarias e órgãos do Executivo
No dia 21 de setembro é celebrado o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência. A data chama a atenção para a importância da inclusão e o respeito aos direitos fundamentais desses cidadãos. Neste contexto, o Governo do Distrito Federal (GDF) se destaca pelas iniciativas voltadas para o segmento, visando promover uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
Em celebração à data, o GDF lança, nesta quinta-feira (21), o Cadastro da Pessoa com Deficiência (CadPCD), que funcionará como um banco de dados de pessoas com deficiência. Além disso, o cadastro também será requisito para a concessão da Carteira de Identificação do Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), bem como da Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência
O CadPCD também permite o enquadramento no atendimento do programa DF Acessível. O cadastramento poderá ser feito de forma virtual e as carteiras, após aprovação do registro, serão disponibilizadas em formato digital.
A iniciativa é apenas uma entre as várias medidas abrangentes promovidas pela atuação conjunta de secretarias e órgãos públicos e voltadas para a proporção de condições plenas de participação da população com deficiência na sociedade.
“Temos um nível de transversalidade muito grande com outras secretarias. É um governo imbuído de atender essas pessoas com deficiência, nas mais diversas áreas”, enfatiza o secretário da Pessoa com Deficiência, Flávio Pereira. “É uma verdadeira rede de apoio e parcerias que, direta ou indiretamente, promovem ações que ajudam as pessoas com deficiência a garantir o direito à cidadania”, completa.
“Temos um nível de transversalidade muito grande com outras secretarias. É um governo imbuído de atender essas pessoas com deficiência, nas mais diversas áreas”Flávio Pereira, secretário da Pessoa com Deficiência
Foi por meio do programa de órteses e próteses gerido pela Secretaria de Saúde que a modelo Karol Cruz, 38 anos, conseguiu a doação de uma cadeira de rodas motorizada.
“Eu e mais dois filhos somos pessoas com deficiência. Minha cadeira foi o governo que deu e sempre que posso usufruo dos programas públicos. Quando preciso de uma orientação, procuro uma das centrais de atendimento da secretaria, que me ajudam muito”, avalia.
Expansão
O CadPCD não é a única novidade lançada pelo GDF para atendimento da população com deficiência. Em breve, a Central de Interpretação de Libras (CIL) será expandida para o formato virtual. “Será uma central de intermediação de libras online, com atendimento direto à população surda”, detalha Flávio Pereira.
A inclusão de pessoas com deficiência nas políticas de mobilidade também é levada a sério pelo Executivo com a garantia do transporte gratuito no sistema de ônibus e metrô e por meio do DF Acessível. A pessoa cadastrada pode solicitar previamente um veículo para deslocamento da residência até o local do compromisso, fazendo também o caminho inverso. O programa está disponível para o trajeto de ida e volta para consultas médicas.
“É um excelente programa: são vans adaptadas que permitem o meu deslocamento até alguma consulta médica. Sem ele, eu tinha que contar com a ajuda de outras pessoas e, muitas vezes, me machucava porque ando com a cadeira [de rodas] e os espaços são limitados”, elogia Abadia Alves Carvalho, 47 anos, uma das beneficiárias da iniciativa.
Atendimento
A população com deficiência pode procurar atendimento virtualmente no site oficial da Secretaria da Pessoa com Deficiência ou presencialmente em uma das centrais de atendimento. A Central de Atendimento à Pessoa com Deficiência (Ceaped) presta diversos atendimentos em um posto fixo na estação de metrô da 112 Sul, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Já a Central de Interpretação de Libras (CIL) oferece atendimento direto à comunidade surda no Distrito Federal. Uma equipe de profissionais na Língua Brasileira de Sinais (Libras) fica disponível na estação de metrô da 112 Sul, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, e vai junto com o cidadão surdo nos mais diversos atendimentos, especialmente em órgãos públicos (escolas, hospitais) e privados com prestação de serviço público.
Outra possibilidade é a Central de Emprego e Renda, que atua para efetivar a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. A central é responsável por fazer uma busca ativa entre as empresas para viabilizar vagas de emprego exclusivas para o público PcD.
Com informações da Agência Brasília
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