Para Randolfe Rodrigues, os eventos que antecederam o 8 /1 faziam parte de um plano de “ruptura da democracia” e tinha o ex-presidente como comandante
Randolfe citou as manifestações violentas contra o prédio da PF e a queima de ônibus no dia da diplomação de Lula em Brasília para falar de “roteiro golpista” que terminou em 8 de janeiro – (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)
Após o tenente-coronel Mauro Cid afirmar, em delação à Polícia Federal, que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez uma reunião com a cúpula das Forças Armadas para avaliar uma tentativa de golpe de Estado, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apontou a existência de um “roteiro golpista” comandado pelo ex-chefe do Executivo, que acarretaram nos atos de vandalismo no 8 de janeiro.
“Agora tudo faz sentido, todos os movimentos que ocorreram nesse fatídico dezembro do ano passado. O dia 12 [de dezembro]; quando tentaram invadir o hotel onde estava o presidente da República eleito; a bomba que foi alocada e, por pouco, não foi detonada na véspera de Natal aqui em Brasília, e o dia 8 de janeiro. Tudo fazia parte de um enredo golpista que tinha sob comando o senhor Jair Bolsonaro”, detalhou.
Em 8 de dezembro, bolsonaristas fecharam pistas de acesso ao Aeroporto de Brasília. Em 12 de dezembro de 2022, dia da diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), bolsonaristas radicais tentaram invadir o prédio da Polícia Federal (PF) e incendiaram carros e ônibus em Brasília. Na véspera do Natal, em 24 de dezembro, um grupo de apoiadores de Bolsonaro colocou uma bomba dentro de um caminhão tanque próximo, ao aeroporto da capital.
Enquanto isso, um acampamento bolsonarista ocorria em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, com faixas e manifestações que pediam por uma intervenção militar no país e apoiavam um golpe de Estado. Nesse mesmo período, de acordo com a delação de Cid, Bolsonaro se reuniu com a cúpula das Forças Armadas e com ministros da ala militar para discutir sobre a possibilidade de uma intervenção militar no Brasil.
“Essas arruaças e os atos terroristas eram parte integrante do roteiro golpista. Estava claro que a intenção era criar um clima de instabilidade no país. Enquanto os militantes bolsonaristas tentavam disseminar o terror, o chefe do Golpe, o senhor Jair Bolsonaro, se articulava para tentar implementar o golpe. Era um movimento coordenado”, afirmou Randolfe, que ainda defendeu que a dinâmica da reunião de Bolsonaro com os militares seja investigada no âmbito do inquérito que está sendo tocado pela Polícia Federal, acerca dos atos do 8 de janeiro.
Com informações do Correio Braziliense
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