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O professor Fernando Horta destaca que a ONU tem um papel fundamental no pós guerra, sobretudo na contenção de recrudescimentos do fascismo e do nazismo. Suas resoluções e determinações servem como um anteparo à tendência violenta atávica das sociedades humanas, sejam elas físicas, militares, econômicas, políticas ou judiciais. Ele diz: “a discussão sobre a obrigatoriedade ou não de o Brasil cumprir as ordens do comitê da ONU é menor frente ao imenso golpe de legitimidade que Moro et caterva sofreram”.

No artigo publicado no jornal GGN, o historiador afirma que é preciso saber o mínimo de história para codificar corretamente os significados de uma determinação da ONU: “a Organização das Nações Unidas é criada logo após a segunda guerra mundial exatamente como um pacto entre os vencedores para banir a monstruosidade que foi o fascismo e o nazismo, e evitar que a humanidade entrasse em um conflito global novamente. É preciso lembrar que num período inferior a 30 anos, o mundo havia sido dragado para duas guerras monstruosas.”

E denuncia a precariedade da justiça brasileira, agora desmascarada pelas Nações Unidas: “em recente decisão, um comitê de direitos humanos da ONU, seguindo o mesmo caminho de decisão da Interpol, reconhece a parcialidade e a politização dos atos da “Vara de Curitiba” e dos “Três de Porto Alegre” e afirma que eles atacam diretamente os direitos mais básicos das pessoas: o direito a uma justiça neutra e formalmente correta.”