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Andréia Munarão, Alex Zanatta Bignotto e Roberto Mantovani Filho. Foto: Reprodução

A Polícia Federal pediu que um dos suspeitos de agredirem o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), entregue a íntegra do vídeo gravado no aeroporto internacional de Roma, na semana passada.

Segundo os investigadores, a curta duração da gravação cedida pelo corretor de imóveis Alex Zanatta pode indicar que as imagens foram editadas ou cortadas. A defesa dos acusados nega qualquer manipulação do vídeo.

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Na tarde desta sexta-feira (21), foi encaminhado um ofício com a requisição ao advogado Ralph Tórtima pela delegacia de Piracicaba (SP), onde Zanatta e os sogros, Roberto Mantovani Filho e Andréa Munarão, são investigados pelos crimes de calúnia contra funcionário público, injúria, perseguição e desacato contra Moraes.

“O vídeo foi fornecido na sua íntegra. Conforme esclarecido em seu depoimento, Alex Zanatta disse que deu início às filmagens quando o ministro Alexandre de Moraes chegou, vindo de dentro da sala VIP, e passou a fotografá-los. Estivesse Alex filmando antes, o mesmo apareceria com o celular mas mãos nas fotografias tiradas pelo Ministro Alexandre de Moraes. Essa é uma prova incontroversa de que a gravação foi ofertada na sua plenitude, sem cortes e edições, reitere-se”, informou o advogado em nota.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Foto: Carlos Moura

Zanatta disse à PF que nas imagens gravadas em seu celular aparece sendo xingado por Moraes. Ele firmou ainda ter visto o filho do magistrado xingando Andréia e negou que o grupo tenha agredido o ministro e seus familiares.

Em representação à PF para apuração dos fatos, Moraes relatou que estava na área de embarque do aeroporto quando Andréia Munarão começou a xingá-lo. Em seguida, Roberto Mantovani, “passou a gritar e, chegando perto do meu filho, Alexandre Barci de Moraes, o empurrou e deu um tapa em seus óculos. As pessoas presentes intervieram e a confusão foi cessada”.

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