Greves começam a surgir em todo país. Metroviários, ônibus, portuários e professores paralisam suas atividades
É hora de impulsionar a mobilização, ocupar fábricas e lutar contra o regime golpista – ReproduçãoPublicidade
Redação do DCO
Nesta quarta-feira, os trabalhadores metroviários do transporte público de São Paulo realizaram uma paralisação geral da categoria, fechando grande parte das linhas do metrô que cruzam a capital do estado. A mobilização ganhou grande destaque a nível nacional e definiu o início de um novo período na luta contra o regime golpista, somando-se a greves que desde o 1º de maio, começam a aparecer por todo o Brasil.
Greve dos metroviários define momento de mobilização
Quanto ao metroviários, a paralisação que teve início a meia-noite de quarta-feira, tinha como principais revindicações a reposição salarial baseada no IPC-Fipe dos últimos dois anos, de 9,72%; reajuste de 29% no vale alimentação e refeição; defesa dos direitos perdidos e manutenção do acordo coletivo já feito, além disso, os trabalhadores exigem o pagamento de 50%, ainda em aberto, da PR (Participação nos Resultados) de 2019, que fora prometido para o ano de 2020, porém, o governo de João Doria não cumpriu sua promessa, e deu um grande golpe nos trabalhadores.
A categoria, ataca o governo do estado, tanto por suas promessas não cumpridas, feitas com base em acordos com os trabalhadores, como também por aumentar os ataques realizados aos metroviários, como a perda de direitos trabalhistas, em plena pandemia do novo coronavírus.
Os metroviários são uma categoria de extrema importância para o transporte público da principal cidade do país. Sua paralisação, acarretou rapidamente em um colapso do transporte na cidade de São Paulo, mostrando a força da categoria que é uma das que mais morrem na pandemia devido a sua alta exposição ao vírus. Os trabalhadores do metrô nunca pararam, mesmo nos momentos mais trágicos da pandemia, e sempre estiveram à mercê de serem contaminados e mortos pela pandemia.
A greve afetou as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata (monotrilho), mobilizando cerca de 10 mil trabalhadores. Todas as linhas foram paralisadas, sendo que o monotrilho ficou totalmente fechado durante toda a quarta-feira. Esta mobilização grevista, ocorre justamente após o estado de São Paulo não comparecer à audiência de conciliação, que seria realizada na tarde de terça na Justiça.
O Metrô propõe um reajuste salarial várias vezes menos que o índice de inflação, e junto a campanha da imprensa burguesa, buscam atacar a categoria, alegando que os metroviários estariam não respeitando os milhões de passageiros das linhas de metrô de São Paulo.
Enquanto a greve ocorre, a justiça golpista de São Paulo impôs uma multa diária ao sindicato, de R$100 mil. Contudo, nem isso foi capaz de fazer a mobilização recuar, e os trabalhadores continuaram durante todo o dia, firmes na luta contra os ataques do governo Doria.
Seja no transporte, seja nos portos: é greve!
No mesmo sentido da mobilização dos metroviários, os trabalhadores portuários de todas as regiões do país realizaram diversas paralisações, exigindo vacinação de toda categoria e reajuste salarial acima da inflação.
A categoria se reuniu na semana anterior, organizando um dia de greve em diversos portos do país. Protestos já foram realizados em frente à sede da Autoridade Portuária de Santos (APS), e paralisações ocorreram no porto de Santos, São Francisco do Sul (SC), Imbituba (SC), Rio de Janeiro e Natal (RN).
Os trabalhadores foram incluídos em janeiro, pelo Ministério da Saúde, como “grupo prioritário de vacinação contra covid”, graças à grande quantidade de mortos na categoria. Contudo, a decisão ficou apenas na promessa, e após cinco meses nem sequer há previsão para o início da vacinação dos trabalhadores que estão na ativa em todo país. Por fim, em conversa com o governo, os trabalhadores não chegaram a um acordo, e farão nova votação no dia 1º de junho, para realizar uma nova mobilização contra o genocídio feito pelos golpistas na pandemia.
Junto aos portuários, os petroleiros também ameaçam de promover uma nova onda de greves pelo Brasil. Sendo uma das categorias mais mobilizadas desde o golpe de Estado, os petroleiros fizeram já greve na última semana no norte do Rio de Janeiro, e a categoria prepara para o próximo mês uma nova onda de mobilizações, assim como feitas em fevereiro de 2020. As principais exigências, estão em torno da vacinação da população e dos ataques promovidos aos trabalhadores e contra a privatização da empresa. Assim, acompanhando a categoria, os trabalhadores da Petrobras Biocombustível entraram em greve nesta quinta-feira.
A categoria iniciou uma greve por tempo indeterminado organizado pela FUP (Federação Única dos Petroleiros), na defesa dos empregos dos trabalhadores da subsidiária que está em processo final de privatização. Esta que é uma das maiores produtoras de biodiesel do Brasil, está desde 2020 na lista de privatizações, entregando-a totalmente aos tubarões do capital financeiro.
A greve está paralisando as atividades nas usinas de biocombustíveis de Monte Carlos, em Minas Gerais, Candeias, na Bahia, e na sede localizada no Rio de Janeiro.
Fazer greves, ocupar as fábricas e lutar pelo fim do regime golpista!
Também no transporte, os trabalhadores do transporte público de São Paulo, anunciaram no mês passado uma greve de ônibus exigindo a vacinação de toda categoria. Os motoristas e cobradores dos ônibus estão na lista de profissionais que mais morrem na pandemia devido a seu contato em grande escala com diversas pessoas todos os dias. Assim como os metroviários, os trabalhadores dos ônibus de São Paulo não pararam em momento algum da pandemia, assim, a categoria exige a completa vacinação, agora prometida por Doria, contudo, que até o momento não fora cumprida.
Em Belo Horizonte, os trabalhadores do transporte urbano anunciam o início da greve para esta quinta-feira. Junto aos metroviários da cidade, todo transporte público está previsto para parar exigindo a vacinação dos trabalhadores.
Esta mobilização, somada à greve dos professores que ocorre há mais de um mês em várias cidades do País, como São Paulo, Florianópolis, entre outras, demonstra que a mobilização política dos trabalhadores aumenta a cada momento.
Ato de 1º de Maio animou os trabalhadores e mostrou o caminho. É necessário agora continuar a mobilização e aumentar o seu impulso, realizando assembleias presenciais, e definindo um programa de luta, exigindo vacina para toda população, quebra das patentes, um auxílio emergencial de no mínimo um salário mínimo, além da redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, trabalhando menos para que todos possam trabalhar. Assim, é fundamental impulsionar as greves, organizar ocupação de fábricas e instalações, e mobilizar os trabalhadores contra o regime golpista.
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