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Militares de alta patente se apegam ao poder, dão respaldo às idiotices de Bolsonaro e deixam no ar a ameaça de um golpe contra o regime democrático

Foi uma vergonha o depoimento à Polícia Federal dos generais palacianos. Augusto Heleno (GSI), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) endossaram a versão mentirosa de Jair Bolsonaro sobre a reunião ministerial do dia 22 de abril.  Os três afirmaram que, ao falar da segurança de sua família, o ex-capitão não se referiu ao Ministério da Justiça ou à PF. Estava, sim, falando sobre o aparato policial que protege seus parentes. Ou seja, o presidente teria criticado o Gabinete de Segurança Institucional, este sim responsável pela segurança da mulher e dos filhos do presidente.

Portanto, os oficiais do Exército Brasileiro, mesmo sob juramento, assinaram embaixo da mentira esfarrapada de Jair Bolsonaro. Até as pedras do Palácio do Planalto sabem que o ex-capitão disse que não mudaria a direção da PF antes de “foderem” seus filhos.  “Não vou esperar foder alguém da minha família”, esbravejou Bolsonaro, com o baixo nível de sempre.

Os três generais deram vexame. E ao se apegarem ao poder e darem respaldo a todas as asneiras do ex-capitão, estão envergonhando o Exército Brasileiro, uma instituição de Estado, e não desse ou aquele governo. Na verdade, Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos mostram, de forma implícita, que engoliram a contragosto os 30 anos de democracia que o Brasil viveu desde 1989, com a eleição direta de um presidente civil. Não engoliram também a adoção do modelo francês, com um Ministério da Defesa à frente das Forças Armadas.

Com a mudança, ainda no governo de Fernando Henrique Cardoso, as Três Armas perderam o status de ministério e passaram a Comandos. Inspirado na França, Fernando Henrique pôs um civil na Defesa, gesto seguido por Lula e Dilma. Homens de esquerda, como Waldir Pires e Aldo Rebelo, ocuparam o cargo, sem qualquer reação dos militares. Waldir Pires foi consultor-geral da República no governo João Goulart e Aldo Rebelo era quadro histórico do PCdoB.

O único dos três que fez críticas abertas aos governos do PT foi Augusto Heleno, quando era comandante da Amazônia. Criticou a política indigenista de Lula, mas foi advertido e depois removido para uma função burocrática, até passar para a reserva. Mas, de forma geral, os militares que agora ocupam posições estratégicas no governo Bolsonaro mantiveram-se em silêncio nos anos que se seguiram à redemocratização.  Agora sabemos que aguardam o momento certo para reagirem e defenderem de público até mesmo os desmandos da ditadura militar. Aguardam a hora exata para revanche conservadora. Eles são contra o Estado de Direito e o império da Lei. Por isso, permanecem calados diante dos ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso. Têm saudades dos anos de chumbo e se submetem com gosto à (des) orientação de Bolsonaro.

Se em 1964 a justificativa do golpe foi o “perigo vermelho”, hoje seria a impossibilidade de o Executivo levar adiante suas decisões. Ao ver dos generais palacianos, é preciso enquadrar o Supremo e o Congresso. Mesmo que antidemocrática, essa seria a única saída.  Há quem diga que o golpe é líquido e certo. Só falta marcar a data.

Pode ser. E os três generais encarnariam o papel da junta militar que assumiu o comando do País quando o general Costa e Silva ficou doente. Aqueles entraram para a história como os “Três Patetas”. Ao deixarem no ar a ameaça de golpe institucional, Augusto Heleno, Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos correm o risco de receberem o mesmo apelido. Mas dificilmente levarão o projeto autoritário adiante. O Exército Brasileiro tem gente séria que veste a farda em nome da Nação. Gente que não faz elogio à tortura. O Exército Brasileiro, que lutou contra o fascismo na Europa, não vai embarcar numa aventura antidemocrática. Ditadura nunca mais.

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