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Reunidos nesta segunda-feira (20) em São Paulo, dirigentes das centrais sindicais decidiram orientar as entidades filiadas a reforçar as manifestações convocadas para o dia 30 em todo o país pela UNE (União Nacional dos Estudantes) em defesa da Educação e contra os cortes de verbas para universidades públicas determinado pelo governo Bolsonaro.

Os sindicalistas avaliaram como um grande êxito a greve nacional da Educação e os atos promovidos no dia 15 de maio contra a reforma da Previdência e os cortes nas universidades e estão confiantes na continuidade das mobilizações, que terão um ponto alto no dia 14 de junho com a greve geral que está sendo convocada pelas centrais sindicais e os movimentos sociais.

“A mobilização vem num crescendo”, informou o presidente da CTB, Adilson Araújo. “Condutores e metroviários de São Paulo já definiram que vão participar da paralisação, o que é meio caminho andado para o seu sucesso no estado”. No dia 27 de maio haverá uma plenária geral dos trabalhadores e trabalhadoras paulistas em transportes e em 5 de junho será realizada uma plenária nacional do ramo em Brasília.

Na próxima quinta-feira (23) a CTB São Paulo fará uma reunião para organizar a mobilização dos sindicatos filiados. No dia 21 ocorrerá um ato em frente à Sabesp (na Ponte Pequena) contra a MP 868-PLV 8/2019 e em defesa “da água e da vida”, que igualmente está sendo considerado parte da mobilização geral contra a política ultraliberal do governo da extrema direita.

As centrais também vão promover plenárias estaduais unificadas para preparar a greve geral, que também deve contar com a solidariedade e o apoio ativo dos estudantes, religiosos e movimentos sociais reunidos nas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. “Estamos confiantes. O movimento será grande. Vamos lutar até a vitória contra a proposta da dupla Bolsonaro/Guedes, cujo propósito é a extinção das aposentadorias públicas e privatização do sistema”, complementou Araújo.

Na opinião do presidente da CTB “o Brasil vive uma crise de grande dimensão, que se manifesta na economia, na política, na segurança e nas instituições. Hoje presenciamos o presidente, desesperando, apelando à sua horda extremista por uma ruptura golpista. Vamos às ruas em defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos sociais. O povo brasileiro reclama soluções urgentes, com medidas emergenciais para a tragédia do desemprego em massa, a estagnação da economia, a violência, a instabilidade monetária e a inflação, que já está de volta apesar da depressão do mercado interno”.

“Foi um dia extraordinário o 15. O dia 30 de maio será mais um ‘esquenta’ para dia 14 de junho. E todos os caminhos apontam que será uma grande greve geral”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.

Fonte: CTB e CUT

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