No Rio, milhares foram às ruas num ato ecumênico em memória de Marielle, marcado pelos pedidos de Justiça (Fotos Mídia Ninja)
Por Marielle eu digo não, eu digo não à intervenção. Palavra de ordem do ato no Rio
Fiquei triste pelos meus amigos que passaram a madrugada comigo. Me senti maltratado na delegacia. Mas depois fiquei feliz. Recebi mais de cem ligações. O Chico Buarque esteve no bar para falar comigo, mas eu não estava.Um vizinho me deu o recado. Hoje estou fortalecido. Alfredo Jacinto, o Alfredinho, dono do Bip Bip, que foi ao ato — ele foi levado a uma delegacia de polícia por um policial rodoviário federal que se revoltou contra manifestação pró-Marielle no bar de sua propriedade
CNJ abre procedimento para investigar manifestações de desembargadora
Do site do CNJ, 20/03/2018 – 17h56
O ministro João Otávio de Noronha, corregedor Nacional de Justiça, acaba de distribuir a seguinte nota à imprensa:
“Diante das recentes notícias veiculadas em meios de comunicação sobre manifestações públicas da desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Marília Castro Neves, a respeito da vereadora carioca assassinada, Marielle Franco, o corregedor Nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, determinou a abertura de procedimento para averiguar os fatos.
O Psol e a Associação Brasileira de Juristas para Democracia entraram no CNJ com duas representações contra a magistrada. Em relação às postagens feitas pela desembargadora Marília Neves em redes sociais sobre a atuação de uma professora portadora da Síndrome de Down, o corregedor nacional determinou a abertura de Pedido de Providências e será concedido prazo para que a desembargadora se manifeste a respeito. ”
Corregedoria Nacional de Justiça