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Andrei Rodrigues, chefe da corporação, havia prometido que o caso estaria solucionado até março deste ano

Ronnie Lessa. Foto: Pablo Jacob/Agência O Globo

Ronnie Lessa, autor dos disparou que mataram a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes, fez um acordo de delação com a Polícia Federal (PF). A informação é do colunista Lauro Jardim, do Globo.

O ex-policial militar já estaria revelando detalhes do crime. A delação de Lessa era a peça que faltava para os investigadores completarem o quebra-cabeça do caso.

As vítimas foram mortas a tiros na noite de 14 de março de 2018, no Estácio, centro do Rio de Janeiro. Lessa foi preso em 12 de março de 2019, junto com o ex-PM Élcio de Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime.

Em delação premiada, Élcio afirmou que Lessa disse que a motivação do crime era pessoal. “Mas aí eu falei o que é a situação? Ele falou que era pessoal; mas tem dinheiro nisso aí, o que é? Aí ele falou não, é pessoal. Aí fomos seguindo, ele foi me orientando”, relatou.

Recentemente, Andrei Rodrigues, chefe da PF, estabeleceu o prazo de março para a solução do crime, que completa seis anos nesse mês. Portanto, em aproximadamente 70 dias, espera-se que o mandante do crime seja identificado.

A colaboração de Lessa ainda está sujeita à homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Caso seja homologada, sua delação poderá esclarecer o caso.

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