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O ex-governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, decidiu processar criminalmente o juiz Sergio Moro e o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, por ter sido conduzido com algemas nas mãos e correntes nos pés, tal qual se fazia com os escravos no Brasil.

A notícia foi dada pelo colunista Lauro Jardim, do Globo, que afirma que Cabral recebeu um “tratamento selvagem e ilegal”.

Em vídeo postado nesta tarde, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que já presidiu a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, se mostrou indignado e disse que “fascistas da Lava Jato” acorrentaram Cabral para ameaçar todos os que lutam por democracia no Brasil, às vésperas do julgamento em que Lula pode ser condenado sem provas.

Leia, abaixo, a nota de Lauro Jardim:

Tratamento Selvagem

O tratamento selvagem (e ilegal) dado a Sérgio Cabral pela PF na sua transferência para Curitiba começa a ter consequências.

A defesa de Cabral dará entrada no início da semana com uma notícia criminal contra o juiz Sérgio Moro e contra Fernando Segóvia, diretor-geral da PF. Vai alegar que Cabral “foi conduzido e exibido de forma desumana”.

Mais: a força-tarefa da Lava-Jato no Rio de Janeiro, que nada tem a ver com o que ocorreu, vai apurar já na segunda-feira quem foram os responsáveis pela extravagante decisão.

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