Nesta terça-feira (19), Renato Cariani participou do Flow Podcast, conduzido por Igor 3K, de quem já foi personal trainer, e falou sobre seu suposto envolvimento com o tráfico de drogas. O professor de educação física admitiu que as irregularidades que a polícia está investigando realmente existem, mas alegou que sua empresa é mais uma vítima do esquema.
“Há uma série de irregularidades que a polícia está investigando e a minha empresa está envolvida. Existem pelo menos 12 pessoas e empresas sendo investigadas”, disse o influencer. “Só se fala da minha, mas existem outras 12 situações. No que diz respeito a minha empresa, ela é uma das envolvidas nesse processo. Agora, a polícia está vendo se ela é responsável por essas ações ou se ela também é vítima dessas ações”.
“Aí cabe à empresa e seus sócios, que somos eu e a minha sócia, mostrar ponto por ponto onde nós fomos vítimas também. As pessoas não sabem, mas esse processo começou em março de 2023. É que ela tá levantando entre 2014 e 2019, quando foram encontradas essas irregularidades. De 2019 até agora, não foi encontrado mais nada. Só nesse período. Dentro desse período, a empresa está reportando tudo aquilo que ela precisa reportar, à medida que ela vai sendo interrogada”.
O empresário disse ainda que sua situação não está fácil e que, por conta de toda essa confusão, ele parou de treinar porque poderia até se machucar se fosse à academia.
Apesar de Cariani ter recebido o então presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu podcast, chamado Ironcast, ele disse que não é uma pessoa ligada à política:
“Vi uma postagem dizendo ‘o Renato é o perfil da branquitude’. Nem eu consegui entender porque eu não sou uma pessoa de ideais políticos, não sou uma pessoa ligada à política e, cara, não dá pra ser tudo”, afirmou. “Eu sou químico, sou professor de educação física, sou empresário, sou executivo de marketing.”
O influenciador fitness é uma das pessoas investigadas em uma operação da Polícia Federal que tem o objetivo de combater o desvio de produtos químicos destinados à produção de crack. O Ministério Público e a PF chegaram a pedir a prisão de Cariani, mas a Justiça negou.
Na segunda-feira (18), ele prestou depoimento à Polícia Federal na Zona Oeste de São Paulo. No mesmo dia, foi indiciado por três crimes: tráfico equiparado (quando lida com produto químico destinado à preparação de entorpecentes), associação para tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Com informações do Diário do Centro do Mundo
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