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Sindicalistas dos Correios se unificam contra a luta dos trabalhadores e terminam greve da categoria entregando a sorte dos ecetistas nas mãos dos ministros golpistas do TST

A greve dos Correios,  iniciou no dia 10 de setembro, para se opor aos ataques do governo golpista de Jair Bolsonaro que quer reduzir direitos e benefícios dos trabalhadores ecetistas, visando a privatização da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).

Essa greve criou grande expectativas no interior da esquerda brasileira e de outras categorias de trabalhadores do serviço público que também estão na mira da privatização desse governo ilegítimo.

Em primeiro lugar, por que estava em marcha a primeira greve de uma categoria nacional contra esse governo golpista, direitista e totalmente anti-trabalhadores de Bolsonaro.

Em segundo lugar, devido à importância dos Correios, a tradição de luta dos trabalhadores dessa empresa, pois essa greve poderia alavancar outras greves no país, levando a uma unidade real de trabalhadores na luta, através de uma greve geral, contra o governo Bolsonaro.

No entanto, as expectativas da greve dos trabalhadores dos Correios foi frustada pelo posicionamento pelego e traidor das direções sindicais que controlam as entidades sindicais na categoria, apelidados de Bando dos Quatro (sindicalistas do PT, PCdoB, PSTU  e diretoria do Sintect-MG LPS).

A greve que começou forte, em todos os estados do país, foi encerrada, 7 dias depois, dia 17 de setembro, sem nem mesmo os sindicalistas dos Correios ligado ao Bando dos Quatro conseguir negociar os dias parados.

A orientação dos sindicalistas de acabar com a greve se pautava apenas na esperança de um resultado positivo no julgamento do dissidio da categoria no TST, marcado para o dia 02 de outubro. Dizendo que a greve teve como mérito levar a ECT para dissídio e ganhar com isso, 14 dias de manutenção  do atual acordo coletivo.

Os sindicalistas do Bando dos Quatro apresentou com vitória,  o acordo coletivo desse ano ser julgado no TST golpista, sem greve, com os trabalhadores desarmados.

Os sindicalistas do Bando dos Quatro não deixaram que a greve pressionasse a empresa, colocaram os trabalhadores para dentro das unidades, desafogando a pressão que iria crescer com a evolução da greve.

A direção da ECT, com o fim da greve, não recuou uma vírgula de suas intenções, de retirar direitos e benefícios, que somam mais de 6 mil reais de perdas por ano nos salários dos trabalhadores de base (a exemplo da redução dos vales alimentação/refeições), política  que tem como objetivo preparar o terreno para privatização da ECT.

A VERDADE SOBRE A “PROPOSTA” DO “AMIGO” TST20

A audiência de conciliação do dia 12 de setembro, realizada entre representantes dos trabalhadores dos Correios e direção golpista da ECT, motivada pelo início da greve, foi realizada para única e exclusivamente acabar com a greve da categoria.

Sem oferecer nada em troca, o TST exigiu o fim da greve, multando os sindicatos em 50 mil reais por dia, se não tivessem 70% do efetivo trabalhando, um ataque ao direito de greve da categoria, e por fim, exigiu que a categoria acabasse com a greve até o dia 17 de setembro, para que os trabalhadores esperassem como “cordeirinhos” pelo julgamento do dissídio do acordo coletivo marcado para o dia 02 de outubro, sob a ameaça de que o TST ajudaria a empresa ferrar a categoria até lá, liberando a empresa não acatar os acordos tradicionais dos trabalhadores.

Um verdadeiro escárnio, que qualquer sindicalista sério deveria responder ao ministro biônico do TST de que a categoria não vai aceitar ser abusada nos seus direitos, e de que a greve é um direito e a única forma de se contrapor a esses abusos, portanto, a greve continuaria.

No entanto, os sindicalistas do Bando dos Quatro não só ficaram calados diante do abuso do TST/ECT, como usaram o tribunal golpista para assustar os trabalhadores e propor rendição da categoria, abandonando a única arma que os trabalhadores possuem para se manter vivo diante das ameaças de Jair Bolsonaro.

Para que os trabalhadores retornem a luta contra  a privatização é  preciso ultrapassar o peleguismo das direções sindicais,

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