Resultado de fatores como o aumento da massa salarial e do consumo, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo fechou aos 135.778 pontos na segunda-feira passada(19), reforçando uma tendência verificada desde 2023
As políticas do governo Lula tem beneficiado a todos, da população mais carente ao empresariado
Com a melhora do ambiente macroeconômico no país, o Ibovespa, principal índice da B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, subiu 1,36% na segunda-feira (19) e bateu recorde histórico, aos 135.778 pontos, reforçando uma tendência verificada desde o ano passado. O recorde anterior era de 134.194 pontos, atingido em 27 de dezembro de 2023.
O índice também chegou à máxima de pontuação que ocorre ainda durante o pregão, quando atingiu os 136.179 pontos. Assim, a bolsa zerou as perdas que tinha acumulado no ano e agora registra alta de 1,19%.
No mesmo dia, o dólar comercial fechou em queda forte, de 1,07%, vendido a R$ 5,409, menor patamar em dois meses. O dólar turismo ficou em R$ 5,592 (venda).
Cobertura parcial
Além desses números bastante alvissareiros, um outro fator também chama atenção: porta-voz do capital financeiro, a mídia corporativa, que costuma apontar supostas responsabilidades do presidente Lula quando a bolsa cai e o dólar sobe, ignora as medidas adotadas pelo mesmo governo quando há um movimento inverso, como o de agora.
Os principais veículos de imprensa são unânimes em atribuir esse novo recorde da bolsa às expectativas dos analistas de que o Federal Reserve (FED), o Banco Central dos Estados Unidos, inicie um ciclo de cortes dos juros, o que pode favorecer as empresas e melhorar as cotações na bolsa de valores.
“A bolsa brasileira bateu mais um recorde de pontos e se vê aqui e acolá analistas e economistas correndo para avisar que seguimos Nova York, como querendo minimizar eventuais efeitos domésticos na melhora do principal índice acionário brasileiro”, diz o economista André Perfeito, em nota que cita o aumento do consumo e da massa salarial entre os fatores por trás do bom desempenho das empresas e, por consequência, da bolsa brasileira.
Uma matéria divulgada na segunda-feira (19) pelo Uol foi o diferencial nessa cobertura, ainda assim citando a melhoria do cenário doméstico praticamente no fim do texto, se destaque.
“Outro fator que vem ajudando a Bolsa a subir é o resultado das empresas brasileiras, que divulgaram os balanços do segundo trimestre. No geral, segundo cálculo do Itaú BBA, as receitas das companhias listadas ficaram 3,1% acima das expectativas no período de abril a junho. Os últimos balanços foram divulgados na semana passada. Pelo levantamento do Itaú, o lucro ficou 5,3% acima das estimativas, o que atrai mais investidores”, diz a matéria.
Por outro lado, a importância das políticas do governo Lula para o bom desempenho da bolsa foi destacada por parlamentares do PT nas redes sociais.
“Diziam que o governo Lula ia quebrar o Brasil… Resultado: – A Bolsa de Valores bateu recorde – Desemprego é o menor desde 2014 – Extrema pobreza caiu ao menor nível – Voltamos a ser a 8ª maior economia do mundo Dignidade e comida na mesa. É isso que a esquerda faz!”, postou a deputada federal Dandara Tonantzin (PT-MG) na rede social X.
O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), também postou sobre o assunto. “O índice Ibovespa ultrapassa a marca de 135 mil pontos pela primeira vez na história! Qual é a reclamação do mercado agora”, ironizou.
“Brasil, 19 de agosto de 2024: – Bolsa tem a maior alta da história – Dólar cai caindo – PIB crescendo – Desemprego é o menor em décadas – Renda do trabalhador é a maior em muitos anos. E extrema direita dizia que Lula iria quebrar o Brasil… FAZ O L!”, postou o deputado federal Bohn Gass (PT-RS).
Com informações do PT Brasil
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