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Presidente Lula chegou ao patamar de 60% de aprovação na última pesquisa Quaest. Crescimento está diretamente ligado à melhora da economia

Diretor-fundador do Instituto Quaest, Felipe Nunes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Diretor-fundador do Instituto Quaest, Felipe Nunes, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/TV Cultura | REUTERS/Washington Alves)

“Há um otimismo expressivo em relação à economia daqui para frente”, diz Felipe Nunes, da Quaest · 

Pesquisa Genial/Quaest divulgada na última semana trouxe à tona números promissores o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), revelando uma aprovação de 60% ao atual governo entre os eleitores brasileiros. Em entrevista à TV 247, Felipe Nunes, o diretor-executivo da Quaest, analisou os resultados e os fatores que podem estar contribuindo para esse cenário.

Nunes enfatizou a importância do otimismo econômico entre os brasileiros como um fator chave para a elevada aprovação do governo. “Essa diferença surge de uma melhora na opinião dos brasileiros sobre a economia, não apenas em relação ao passado recente, mas também em relação às expectativas para o futuro. Há um otimismo expressivo em relação à economia daqui para frente. Esses elementos são fundamentais e estão ancorados, como você mencionou, nos programas sociais que são lembrados positivamente”, afirmou. Ele destacou programas sociais como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, além da capacidade do governo em controlar os preços, como elementos que têm contribuído para a avaliação positiva.

A análise regional revelou um aumento significativo de aprovação no Sul do país, com um crescimento de 11 pontos percentuais. Apesar de Nunes ter observado a necessidade de considerar a margem de erro de cerca de 5 pontos ao interpretar esse aumento, o diretor da Quaest apontou que o anúncio do Plano Safra parece ter influenciado essa região, indicando uma conexão do presidente Lula com eleitores que anteriormente não o apoiavam.

Os impactos dos programas sociais, como o Bolsa Família, e o diálogo estabelecido com a classe média também foram ressaltados. “A economia e os programas sociais, tradicionais e novos, contribuem para a formação desse cenário”, acrescentou. Nunes chamou a atenção para a complexidade do cenário político, enfatizando que as oscilações têm ocorrido dentro da margem de erro da pesquisa.

O pesquisador também abordou o aumento na aprovação entre o segmento evangélico, apontando para a estratégia de focar na economia em detrimento das questões de valores e costumes. Ele observou que a diminuição das divisões facilita o diálogo com o público conservador. No entanto, ele ressaltou que a mobilização política de Bolsonaro ainda possui influência, embora menos intensa. Assista à entrevista completa.

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